Dois anos depois de lançar sua semana de moda dedicada ao mercado masculino, chegou a vez do British Fashion Council anunciar um dia a mais no calendário oficial do evento de menswear.
Agora a semana de moda masculina de Londres passa de três dias de duração para quatro dias. A temporada de Inverno 2015 já tem data marcada e ocorrerá de 09 a 12 de Janeiro de 2015, encerrando um dia antes do começo da semana de moda masculina italiana, que acontece no Pitti Uomo, a partir de 13 de janeiro.
Desfile Burberry na Semana de Moda Masculina de Milão.
Em 2012, quando Londres apostou em uma semana de moda inteiramente dedica às tendências menswear, a parcela de consumidores do sexo masculino estava crescendo de maneira exponencial, representando uma importante fatia nas vendas do segmento de luxo e de moda em todo o mundo.
Esse um dia suplementar no calendário da semana londrina, assim como a crescente importância do salão florentino Pitti Uomo entre os principais encontros de moda mundiais, vem para reafirmar o poder do mercado consumidor masculino.
No Brasil, a consultoria britânica MarketLine indica que até 2017 o segmento de moda masculina deve movimentar US$ 23,6 bilhões no país. O crescimento nos últimos anos tem sido contínuo.
Parceiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) em estudos setoriais, o IEMI - Inteligência de Mercado - revela que o varejo de moda masculina cresceu 44,4% nos cinco anos entre 2007 e 2012, chegando a R$ 47 bilhões no último ano do estudo.
O Sebrae destacou em seu boletim do Perfil do Consumo de Moda no Brasil das Classes C e D que, entre 2002 e 2012, o gasto da classe C com produtos de moda cresceu 153%, saltando de R$ 22 bilhões para R$ 55,7 bilhões, valor cinco vezes superior ao gasto somado das classes A e B, que soma R$ 10 bilhões. A parcela masculina representa 44% da classe C, dentro da qual 54% afirmam ter interesse por moda e 61% possuem vontade de ter roupas de marcas reconhecidas.
Já nos Estados Unidos, a Levi's, líder do mercado jeasnwear, também destaca a importância da parcela de consumidores homens para o desempenho positivo da empresa, principalmente numa fase em que o jeans não está sendo tão atraente para o público feminino americano: "A moda masculina, para nós, é um negócio forte e saudável. Estamos conquistando cada vez mais participação nesse mercado", afirmou Chip Bergh, presidente e chefe executivo do escritório da Levi's, ao WWD.Dois anos depois de lançar sua semana de moda dedicada ao mercado masculino, chegou a vez do British Fashion Council anunciar um dia a mais no calendário oficial do evento de menswear.
Agora a semana de moda masculina de Londres passa de três dias de duração para quatro dias. A temporada de Inverno 2015 já tem data marcada e ocorrerá de 09 a 12 de Janeiro de 2015, encerrando um dia antes do começo da semana de moda masculina italiana, que acontece no Pitti Uomo, a partir de 13 de janeiro.
Desfile Burberry na Semana de Moda Masculina de Milão.
Em 2012, quando Londres apostou em uma semana de moda inteiramente dedica às tendências menswear, a parcela de consumidores do sexo masculino estava crescendo de maneira exponencial, representando uma importante fatia nas vendas do segmento de luxo e de moda em todo o mundo.
Esse um dia suplementar no calendário da semana londrina, assim como a crescente importância do salão florentino Pitti Uomo entre os principais encontros de moda mundiais, vem para reafirmar o poder do mercado consumidor masculino.
No Brasil, a consultoria britânica MarketLine indica que até 2017 o segmento de moda masculina deve movimentar US$ 23,6 bilhões no país. O crescimento nos últimos anos tem sido contínuo.
Parceiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) em estudos setoriais, o IEMI - Inteligência de Mercado - revela que o varejo de moda masculina cresceu 44,4% nos cinco anos entre 2007 e 2012, chegando a R$ 47 bilhões no último ano do estudo.
O Sebrae destacou em seu boletim do Perfil do Consumo de Moda no Brasil das Classes C e D que, entre 2002 e 2012, o gasto da classe C com produtos de moda cresceu 153%, saltando de R$ 22 bilhões para R$ 55,7 bilhões, valor cinco vezes superior ao gasto somado das classes A e B, que soma R$ 10 bilhões. A parcela masculina representa 44% da classe C, dentro da qual 54% afirmam ter interesse por moda e 61% possuem vontade de ter roupas de marcas reconhecidas.
Já nos Estados Unidos, a Levi's, líder do mercado jeasnwear, também destaca a importância da parcela de consumidores homens para o desempenho positivo da empresa, principalmente numa fase em que o jeans não está sendo tão atraente para o público feminino americano: "A moda masculina, para nós, é um negócio forte e saudável. Estamos conquistando cada vez mais participação nesse mercado", afirmou Chip Bergh, presidente e chefe executivo do escritório da Levi's, ao WWD.
Fonte: Fashionmag