Um dos maiores desafios da atualidade é a redução dos impactos ambientais por meio do uso de fontes alternativas de energia e de recursos naturais renováveis. Já com objetivo de qualificar profissionais para atuar junto a essas necessidades, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) oferece cursos na área de energia solar e fotovoltaica para gerar mão de obra eficiente para esses segmentos.
“A área de fotovoltaica ainda é pequena no Brasil, mas podemos dizer que é a profissão do futuro. E para superar essa lacuna no campo de trabalho é que entra o papel do Senai em qualificar esses trabalhadores”, enfatizou o professor do Senai Taguatinga, Flavio Chhiapetti. A afirmação foi dada durante o Congresso Internacional de Energias Renováveis e Sustentabilidade (CIERS), promovido de 16 a 18 de maio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Durante o evento, o professor ministrou uma palestra com o tema: "Energias renováveis, sustentabilidade e o profissional". Na oportunidade, ele destacou que falta mão de obra qualificada, e mercado para esses trabalhadores atuarem. Por isso, a grande necessidade de investir mais em energias renováveis.
Além do painel com o professor Chiapetti, o CIERS contou com outras 23 palestras que abordaram o tema central do evento “A atual realidade das energias renováveis e da sustentabilidade no Brasil e no mundo”, estruturadas em: cenário atual, problemas e propostas de ajustes no modelo setorial.
Os visitantes puderam assistir as apresentações, e conhecer os stands das entidades parceiras. No espaço montado pelo Senai-DF, foi apresentado um modelo de casa do futuro, sustentável e inteligente, além de demonstrar os cursos da área de energia ofertados pela instituição.
O CIERS foi promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Portugal Centro-Oeste em parceria com a Federação das Câmaras de Comércio Exterior. A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), por meio da Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Centro Internacional de Negócios, apoiou a realização do evento.
Na abertura do congresso, o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, foi representado pelo diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Graciomário de Queiroz, que enfatizou que esta é uma excelente oportunidade para debater temas tão importantes para o Brasil. “Falar de aproveitamento do cerrado é música para nós, porque o cerrado tem mostrado seu potencial e é o que temos aqui no DF e entorno. Esse bioma tão rico e que merece ser explorado. Falar do aproveitamento do sol também é melodia, porque estamos em uma região que tem sol brilhando três vezes mais que a Alemanha que é um grande investidor em energia solar”, enfatizou Graciomário.
O diretor destacou ainda a riqueza intelectual que o Distrito Federal possui e que deveria ser melhor aproveitada para buscar soluções para esses desafios. “Nós temos hoje, em Brasília, cerca de 8 mil doutores e pesquisadores ansiosos por buscar soluções para aproveitamento do potencial do Centro-Oeste. É preciso que aproveitemos isso”, finalizou Graciomário.