Cerca de 2 mil empresários e profissionais de federações de todo o País participam nesta terça-feira, 3 de julho, do Encontro Nacional da Indústria (Enai), realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), mesmo local da Olimpíada do Conhecimento 2018. Assim, puderam visitar em primeira mão a estrutura do evento, que estará aberta ao público de 5 a 8 de julho.
A Olimpíada do Conhecimento vai apresentar tecnologias da Indústria 4.0 para cidades inteligentes e escolas do futuro. O público poderá visitar o local das 9h às 18h, com acesso gratuito. O evento é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).
Os participantes do Enai viram de perto como serão as cidades inteligentes e a educação do futuro e também como as novas tecnologias podem promover o uso eficiente de recursos, reduzir os impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio da Indústria 4.0.
“A Olimpíada do Conhecimento é uma referência, hoje, não apenas para a indústria, mas para a academia, para a juventude e para o Brasil. Nós nos sentimos muito privilegiados de que a temática deste ano seja cidade do futuro e inovação, até porque o setor de tecnologia da informação permeia toda a sociedade, toda a indústria”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), Ricardo Caldas, que participou da visita.
Os visitantes conheceram máquinas ultramodernas e com inteligência artificial que devem acelerar a produção de fábricas em todo o Brasil. “Vi na área têxtil uma coisa muito interessante: eles têm a impressão que vem da indústria gráfica, já têm a calandra e o corte, que seguem em linha de produção partindo para a confecção. É um exemplo muito interessante de uma coisa que já pode ser feita de imediato em qualquer porte de empresa”, diz Pedro Henrique Verano, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Distrito Federal (Sindigraf-DF).
Para Verano, a Olimpíada do Conhecimento é uma excelente oportunidade de pequenos e médios empresários verem as infinitas possibilidades da Indústria 4.0. “A gente ainda tem um degrau a subir e, sem dúvidas, isto aqui é o futuro que já chegou a muitas indústrias do Brasil e do mundo.”
A Olimpíada do Conhecimento ainda apresenta as formas que a tecnologia pode ajudar na qualidade de vida da população. Henrique Lampert é médico de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, e possui uma startup na área de ortopedia. Ele se diz surpreso com as soluções apresentadas na área médica. “O centro de saúde montado aqui é de outro mundo. Eles trouxeram o que há de mais moderno no momento para cá e está maravilhoso. Acho que a tendência da tecnologia é avançar exponencialmente e logo ela estará bem acessível à população. Em torno de cinco anos, muita gente já vai estar aproveitando os benefícios da tecnologia na medicina”, acredita Lampert.
Também visitaram o espaço da Olimpíada do Conhecimento, nesta terça-feira, os presidentes do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento, Moagem, Torrefação e Fabricação de Produtos Alimentares de Origem Vegetal do Distrito Federal (Sindigrãos-DF), Paulo Roberto de Souza; do Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal (Sindimam-DF), Daniel Borges; e do Sindicato das Indústrias Fabricantes e de Reparação ou Manutenção de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais, Elétricos e Eletrônicos do Distrito Federal (Sindeletro-DF), Maria de Lourdes da Silva.
DF na Olimpíada do Conhecimento
A Olimpíada do Conhecimento terá dois ambientes: a Cidade Inteligente, com a demonstração de tecnologias que promovem o uso eficiente de recursos, a redução dos impactos ambientais e a melhoria da qualidade de vida, e a Escola do Futuro, que tem o objetivo de desenvolver nos alunos competências e habilidades para lidar com a Indústria 4.0.
Os departamentos regionais do Distrito Federal do Sesi e do Senai vão participar dos dois ambientes, apresentando tecnologias de automação residencial e de economia de água, ferramentas para melhorar a relação do homem com animais de estimação, exemplos de acessibilidade e trabalhos de inovação científica para solucionar problemas reais, além de inovações nas áreas de vestuário, alimentação e robótica.