Um chip sob a pele e mil possibilidades
28/01/2016
Por: O Globo
Viver com um chip sob a pele, por meio do qual é possível guardar senhas, abrir portas, ligar carros e computadores. A ideia parece saída de um filme de ficção científica, mas é realidade para o russo Eugene Chereshnev. Há um ano, Che, como é conhecido, colocou um biochip na mão esquerda como parte de um experimento tecnológico. Ele relatou a experiência ontem, em palestra no primeiro dia da Campus Party aberto ao público.
Entre os objetivos da experiência, contou ele, está evitar que dados do usuário da rede digital sejam armazenados no sistema comum da internet.
— Somos escravos digitais — disse Che, que é e que é especialista em segurança cibernética da Kaspersky. — Dou um exemplo: no ano passado, fui banido do Facebook porque não coloquei meu nome real e, depois, não dei o número do meu passaporte, como solicitado por eles. Eu quero mudar isso. Quero que esse chip seja propriedade das pessoas. Que seus dados sejam sua propriedade e não das grandes empresas digitais.
Criação de aplicativos
Essa privacidade é possível porque as informações colocadas no chip são criptografadas e mantidas dentro do pequeno aparelho, de 2 milímetros (mm) por 12mm. Com o chip é possível abrir portas, dispensando chaves ou crachás; ligar o carro, computador e telefone. Mas o intuito é ampliar o uso, armazenando nele, por exemplo, dados bancários, evitando o uso de cartões.
Tecnologia aplicada à TV, debates sobre inovação em comunicação e tecnologias utilizadas em produções são algumas das atividades no HUB Global, estande do Grupo Globo no evento que reúne TV Globo, Globo. com, G1, GloboNews, Editora Globo e Infoglobo, empresa que edita o jornal O Globo. Há também uma plataforma on- line para estimular os visitantes a participar de ações colaborativas, como a criação de aplicativos.