TIC: mapeamento destaca principais características do setor
18/12/2015
Por: Sistema FIRJAN
O estado do Rio tem duas cidades entre os seis principais polos da indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no país: a capital, Rio de Janeiro, e Petrópolis. O setor fluminense de TIC cresceu tanto em número de estabelecimentos como em postos de trabalho entre 2009 e 2013.
Essas informações constam no
Mapeamento TIC, produzido pelo Sistema FIRJAN e lançado em uma reunião com os principais players do setor no estado.
“No Mapeamento fizemos um arranjo de dados oficiais. O objetivo é, com esse panorama, conseguir monitorar políticas públicas e empresariais”, explicou Gabriel Pinto, coordenador de Desenvolvimento Setorial e da Indústria Criativa da Federação.
Com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o estudo reúne dados sobre emprego, estabelecimento, exportações, o peso do setor no PIB e as cidades polo de TIC no país. O levantamento também avalia o desempenho de quatro segmentos dessa indústria no estado do Rio: Software, Serviços de TI, Hardware e Telecomunicações.
Retrato do setor no estado
As empresas de TIC geraram R$ 15 bilhões para a economia fluminense em 2012, o que representa 3% do total da riqueza estadual produzida nesse período. A indústria do Rio concentra 9,4% dos estabelecimentos do setor no país e empregam 88 mil trabalhadores, que têm participação de 10,4% no mercado de trabalho nacional de TIC. Apesar de ter crescido entre os anos 2009 e 2013 nesses dois aspectos, a variação estadual ficou abaixo da média verificada no país.
O estudo também aponta que, tanto no cenário nacional como estadual, as exportações do setor estão concentradas em serviços. No estado do Rio, dos R$ 184 milhões movimentados com vendas externas em 2014, o segmento de serviços foi responsável por 97% do total.
O secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Coelho, destacou que o estudo oferece informações importantes para a elaboração de ações que alavanquem ainda mais essa indústria: “O setor está mudando, com um grande crescimento de startups e surgimento de novas profissões. O Mapeamento traça um desenho da cadeia produtiva. Se isso for transformado em políticas públicas, para nós é muito bom”.
Também participaram do lançamento do Mapeamento TIC o Sebrae; a Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro); o Grupo Cio-RJ; a Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações do Rio de Janeiro (Sucesu-RJ); e empresários associados do Sinditec. O evento aconteceu em 16 de dezembro, na sede da FIRJAN.