Referência em Educação para o Mundo do Trabalho, a Rede Sesi/Senai também comemora o excelente resultado dos seus alunos na prova de Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dezenas de estudantes das escolas Sesi Cambona e Sesi Senai do Benedito Bentes se aproximaram da nota máxima, alcançando pontuações que chegam a 980.
A diretora da escola da Cambona, Alessandra Damacena, explica que o resultado é a consolidação do trabalho feito nas escolas Sesi/Senai. “Temos uma metodologia muito voltada para o pensamento crítico do aluno. Que ele entenda e pense o mundo que o cerca, e que ele consiga produzir textos que rendam uma pontuação como estas que a gente está vendo: 980, 960, 920. E não é uma só, são várias e isso faz a gente acreditar cada vez mais no que vem fazendo aqui”, afirma.
A professora de Língua Portuguesa da Escola Sesi/Senai do Benedito Bentes, Islane França, conta que a preparação teve simulados e foram desenvolvidos elementos específicos da Redação do Enem, especialmente, com as turmas de 3° ano.
“A gente trabalha com estratégias de produção e também com temas mais amplos. Por exemplo, se a gente fala sobre o meio ambiente e chega lá, na hora da prova, se tiver [os temas] lixo, água, o aluno vai saber desenvolver porque está tudo dentro de um tema maior”, diz.
Mas não é só isso. Para o bom resultado, a dedicação de todos é fundamental. “Os professores são bem atenciosos. Pela manhã, quando a gente largava, tinha mais aulas ainda, por opção. Tinha matemática, redação, coisas que a gente não via na sala, para poder aprimorar, mais ainda”, destaca Ingrid Maria Duarte, 17, da Escola Sesi/Senai. Com nota 940 na Redação, ela concorre a uma vaga no curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Nota 840 na Redação do Enem e candidato a uma vaga no curso de Direito da Ufal, Rian Gabriel dos Santos, 18, fez o ensino fundamental na Escola Sesi Cambona e concluiu o ensino médio com o curso técnico de Informática na Escola Sesi/Senai do Benedito Bentes, onde é hoje estagiário na área de Robótica.
“A contribuição da escola foi muito boa. Eu corri bastante atrás de aprender porque também depende do aluno. (...) Você sair da escola e já passar para outro nível, subir um pouco para poder contribuir e ser colaborador é uma coisa única”, disse.