O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Distrito Federal (Icei-DF) alcançou 64,9 pontos em janeiro, aumento de 1,5 ponto na comparação com dezembro. É o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 2010. Em comparação a janeiro do ano passado, quando marcou 64,7 pontos, o indicador teve leve elevação.
O Icei-DF segue acima da linha dos 50 pontos, que divide confiança de falta de confiança, ou seja, indica otimismo dos industriais quanto à situação econômica. Duas variáveis compõem a pesquisa: as condições atuais e as expectativas para os próximos seis meses. Os entrevistados são questionados sobre suas percepções quanto à economia nacional, à economia do DF e ao próprio negócio.
A alta da confiança dos empresários foi puxada principalmente pelo sentimento em relação às condições atuais da economia. O indicador cresceu 3,2 pontos em relação ao mês passado — alcançou 60,1 pontos, também o maior índice da série para o mês de janeiro. “Durante todo o ano passado o nível de confiança esteve alto pelas expectativas, porém o empresário ainda não tinha o mesmo nível de sentimento em relação às condições atuais da economia. Essa melhoria da percepção das empresas sobre às condições atuais mostra que o ambiente de negócios está mais favorável, com melhores perspectivas para investimentos”, afirma Jamal Jorge Bittar, presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).
O indicador de expectativas para os próximos meses também é positivo, cresceu 0,5 ponto nesse mês. Passou de 66,7 pontos para 67,2 pontos. O avanço das duas variáveis sinaliza que o nível de atividade industrial deve se intensificar e contribuir para que haja retomada de empregos no setor.
O Icei-DF é realizado mensalmente pela Fibra, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Dados do País
O índice que mede a confiança dos industriais na esfera nacional também segue em alta – 65,3 pontos, aumento de um ponto em comparação com dezembro. O Icei encontra-se 10,5 pontos acima de sua média histórica. A melhora dos números da pesquisa confirma que a indústria está disposta a impulsionar à produção e a investir.