Teve início nesta segunda-feira, 9 de dezembro, o 1º Hackathon em Saúde Pública do Distrito Federal. Com o tema Combate à Dengue – Controle, Prevenção, Previsão e Educação, o desafio segue até sexta-feira, no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB).
Na maratona de tecnologia, os participantes, a maioria estudantes universitários, precisam desenvolver uma solução tecnológica para combate à doença que possa ser utilizada em computadores e dispositivos móveis. “Hoje, por meio da tecnologia, conseguimos ter certa previsibilidade nas questões meteorológicas, por exemplo. Por que não podemos fazer isso também em relação a esse problema que temos?”, questionou o presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), Ricardo Caldas, durante a cerimônia de abertura do hackathon, na manhã desta segunda. O desafio foi lançado em novembro, durante a terceira edição da Mostra de Tecnologia Brasília Mais TI, organizada pelo Sinfor-DF em parceria com outras entidades do setor.
Para Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde do DF, a qualidade e a velocidade das informações são de grande valia para uma pronta resposta. “Isso é tão importante quanto uma máquina de dedetizar ou quanto seria uma vacina. Dependendo do momento em que recebo essa informação lapidada, traduzida, eu tenho tempo hábil de conter um processo epidêmico.”
Antes da abertura, os inscritos participaram de um café da manhã de boas-vindas. Além disso, houve a leitura do regulamento e eles assistiram a palestras sobre criatividade e sobre o produto que deve ser entregue por eles ao término do desafio.
Os participantes têm idade mínima de 16 anos e trabalham em grupos de três a cinco pessoas. Eles apresentarão suas soluções à banca avaliadora na sexta-feira — mesmo dia em que serão conhecidos os vencedores. Entre os critérios de avaliação estão criatividade, inovação no mercado e viabilidade de execução da solução tecnológica proposta.
A equipe que ficar em primeiro lugar receberá R$ 6 mil. A segunda e a terceira colocadas ficarão com R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente. “Essa iniciativa é um despertar da condição que vocês, inovadores, têm de auxiliar na resolução de problemas da sociedade”, disse aos inscritos o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), Alessandro França Dantas. A entidade é patrocinadora da maratona, assim como o Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). A Federação das Indústrias do DF (Fibra) está entre os apoiadores.