Projeções do governo federal indicam que o Brasil deve fechar 2017 com superávit da balança comercial acima de US$ 60 bilhões, batendo o recorde, que foi de US$ 47 bilhões em 2016. O cenário é animador para empresários que sonham em alcançar o mercado internacional, mas esse caminho exige planejamento, capacitação e investimento. Nesse contexto, o Centro Internacional de Negócios do Distrito Federal (CIN-DF), sediado na Federação das Indústrias do DF (Fibra), se torna um importante aliado dos empreendedores locais.
Nesta quinta-feira (31), o workshop Crescendo Além das Fronteiras, na sede da Fibra, reuniu empresários e gestores de indústrias interessados em entender mais sobre o mercado internacional. A ação é fruto de parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a multinacional de logística DHL, por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN).
A gerente do CIN-DF, Viviane Brunelly, explica que a balança comercial do DF reflete o otimismo do governo federal e que é possível notar um crescimento nas exportações, principalmente nos setores de cosméticos, de móveis e de vestuário. “Encontros como estes trazem mais informações e incentivam nossos empresários a buscar o mercado externo. É uma alternativa para quem não quer ficar refém da atual situação financeira do país”, pontua.
Logo na abertura, o gerente de desembaraço aduaneiro da DHL, Heitor Bilodre, ressaltou que exportar não é para aventureiros e requer cuidados. “A diferença entre o sucesso e o fracasso no processo de internacionalização está no planejamento.” O êxito, segundo ele, está atrelado, entre outras coisas, ao fato de o empresário ter conhecimento e domínio da cultura do país com o qual deseja fazer negócios. “Não entramos nos méritos legais para a exportação. Nossa proposta é refletir um passo antes, quando o empresário decide que quer ampliar seu negócio”, completou Franco Minucci, gerente de vendas diretas da DHL.
A oficina teve duração de quatro horas. A programação contou com estudos de caso, dicas, debates e interação entre os participantes, além de atividades nas quais eles puderam refletir e iniciar seus planos de internacionalização. “Conhecimento nunca é demais. E nos cursos do CIN temos a possibilidade de alinhar isso ao networking. Sempre que tenho um tempo participo destas ações”, afirmou a empresária Karen Joko.
Karen diz que sempre idealizou sua empresa de vestuário infantil, criada há quatro anos, para o mercado internacional. Pensamento semelhante ao da empreendedora Aquina Brose, que possui uma empresa exportadora de castanha de baru. “Exportar sempre foi uma meta, então investi bastante em conhecimento. Os encontros no Sistema S, de modo geral, são bons e me ajudam a melhorar meu negócio.”
Apoio ao empresário
O CIN-DF oferece serviços que vão desde encontrar potenciais mercados no exterior ou estabelecer preços para o mercado global até identificar quem são seus clientes lá fora. Para saber mais, entre em contato pelo e-mail cin@sistemafibra.org.br ou pelos telefones (61) 3362-6122/6132.
Foto: Moacir Evangelista/Sistema Fibra
Assessoria de Imprensa da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)