O Sistema Fibra participou, nesta quarta-feira (10/5), da 1º Feira de Negócios e Inovação da Universidade Católica de Brasília (UCB). O evento foi organizado pela Escola de Gestão e Negócios da instituição, cujo objetivo foi unir diferentes áreas do conhecimento que possuem algum grau de afinidade, além de oferecer um ambiente propicio à inovação, desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo. O evento contou ainda com a parceria do Sebrae no DF.
O evento reuniu estudantes de diversas áreas em um ambiente multidisciplinar para que pudessem pensar de forma diferente em negócios e temas ligados à inovação. O Sistema Fibra participou da feira em todas as suas frentes (Fibra, Sesi, Senai e IEL), apresentando aos universitários o escopo das instituições, no que tange a inovação no âmbito da indústria local, para que os jovens pudessem conversar, testar e desenvolver habilidades, além de expandir conhecimentos.
A participação do Sistema Fibra ocorreu por intermédio do diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Graciomário de Queiroz, que mantem constante contato com a UCB, graças ao Comitê Gestor de Inovação da Fibra. Além disso, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) mantem um Termo de Intenções para Cooperação Técnica, que visa o atendimento das demandas do Comitê Gestor de Inovação relativos a serviços de consultoria, assessoria em projetos, programas e serviços nas áreas de desenvolvimento tecnológico e inovação.
“Esta parceria e muito importante por várias razões. Entre elas, por promover maior aproximação entre o corpo de professores/pesquisadores da UCB com o setor produtivo, permitindo, assim, que as necessidades das indústrias sejam de conhecimento das academias, o que estimula o desenvolvimento de pesquisas voltadas para as necessidades da população da região do Centro-Oeste”, comenta o diretor. “Temos que lembrar, ainda, que essa atuação do Sistema Fibra obedece uma recomendação do presidente, Jamal Bittar, expressa no Planejamento Estratégico 2015/2018 da entidade”, conclui.
O Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF), por exemplo, levou aos estudantes uma amostra da educação tecnológica que é desenvolvida nas salas de aula da instituição. Um grupo de alunos fez demonstrações de robótica, uma das atividades desenvolvidas na matéria de educação tecnológica. Além disso, o público também pode conhecer um pouco conceito “Escola do Futuro”.
O projeto “Escola do Futuro”, apresentado pelo departamento Nacional do Sesi na Olimpíada do Conhecimento, mostra como é possível aprender utilizando recursos como a realidade aumentada, simuladores, impressoras 3D, hologramas e diversas outras tecnologias de ponta. Esse tipo de ensino já é utilizado nas escolas do Sesi e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
“Fizemos um atendimento personalizado com os estudantes da UCB para que os interessados em visitar nosso stand pudessem vivenciar um pouco dessa tecnologia, que é aplicada em nossas salas de aula”, explicou o professor de tecnologia da inovação do Senai-DF, Rômulo César Pereira. O stand apresentou ainda o trabalho que o Senai faz de inclusão de pessoas com deficiência (PcD). “Tive a oportunidade de experimentar como um cego utiliza um computador. É um desafio. Precisamos aperfeiçoar cada vez mais a universalização desses serviços por meio da tecnologia”, comentou a estudante de comunicação social Ana Julia.
O Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) também participou das atividades com orientação dos alunos quanto a importância do estágio; o cadastramento dos estudantes no banco de talentos da instituição e palestras sobre gestão de inovação. “Precisamos incentivar cada vez mais esses alunos quando o assunto é inovação, para que eles já entrem no mercado de trabalho com uma visão mais voltada para a indústria 4.0”, comenta a coordenadora do Núcleo de Gestão da Inovação, Neiane Andreato.
A assessora da escola de gestão em negócios da UCB, Camilla Cunha avalia a feira como positiva. “Quando pensamos em inovação, logo pensamos no Sistema Fibra e isso retrata bem o que queremos com o evento. Experiências são a grande oportunidade que queremos proporcionar para nossos alunos. Queremos que eles troquem ideias, enxerguem novas possibilidades, façam contatos”, conclui.
Ambiente tecnológico
Na última sexta-feira (5/5), o DF recebeu o 1º Diálogo Biotic – Iniciativas de inovação tecnológica para a bioeconomia. O evento tratou do Parque Tecnológico, um ambiente inovador e sustentável, favorável à criação, instalação e desenvolvimento de empresas e produtos de base tecnológica – um campos de inovação onde a bioeconomia e as TICs se encontram. O parque Biotic deve gerar de 25 a 30 mil empregos de alta qualificação e receber 1,2 mil empresas de base tecnológica em uma área de 960 mil metros quadrados.
Hoje, o DF possui mais de 9 mil doutores e pesquisadores em plena atividade; sendo o maior índice de pesquisadores per capita, existente na América Latina. O DF possui também aproximadamente 6,5 mil indústrias, (a maioria micro e pequenas empresas), que, segundo Graciomário de Queiroz, precisam de estímulo para que possam ampliar as suas atividades industriais. "Nenhum empresa tem chance de crescimento, sem investir em inovação e desenvolvimento tecnológico", diz.