O 1º Diálogo Biotic – Iniciativas de inovação tecnológica para a bioeconomia, realizado pela Federação das Industrias do Distrito Federal (Fibra), nesta sexta-feira (5/5), possibilitou a empresários, investidores e agentes públicos dialogar sobre os benefícios e desafios para a implementação do Biotic na capital do país. Sob o tema “Iniciativas e Investimento em inovação tecnológica para bioeconomia” o grupo se debruçou, na segunda parte do evento, a traçar um cenário de desenvolvimento do DF e do pais baseado na bioeconomia.
Representando a Agrotools, Fernando Martins fez uma apresentação sobre tecnologias da informação para a bioeconomia. Segundo ele, “as forças dessa economia devem impulsionar a transformação dos negócios no Brasil, levando o país, a partir de Brasília, a pensar em um agronegócio digital”. Atualmente, o Brasil é a quarta economia em agronegócio no mundo.
“Vejo o Biotic como um canal na agricultura digital. Temos essa vocação natural e podemos ser uma liderança no mundo. Para isso, precisamos manter esses diálogos e atrair investidores”, comentou Fernando em sua apresentação. Outro assunto bastante abordado em todo o encontro foi o papel da inovação para que a proposta do parque seja concretizada e para que as empresas possam obter sucesso no empreendimento, administrado pela Terracap.
O Biotic será um parque tecnologico verde, ou seja, com baixos níveis de emissão de poluentes. Com o intuito de atrair mais investidores preocupados em desenvolver tecnologias sustentáveis, a Federacao convidou Daniel Gonzada, da Natura, para falar da importância da inovaçãoo tecnológica e o futuro do setor de cosméticos. Para ele, o Biotic é uma oportunidade para desenvolver novas tecnologias, ampliando os produtos de todas as empresas que se intalarem no parque.
“Parece que estamos no caminho certo. Os participantes deste diálogo mostram estar alinhados. Isso é sinal que temos uma sociedade civil, representada aqui pela Fibra, bem organizada em prol do desenvolvimento economico e tecnológico da capital do país e, consequentimente, do Brasil”, destacou Renato Ramalho, da empresa A5 Capital Partners, que falou sobre a importância do investimento privado com foco na bioeconomia. “Vamos conseguir atrair incentivos financeiros à medida que mostrarmos que estamos alinhados e temos bons projetos”, conclui.
Governo Federal
Representando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Bruno Nunes apresentou aos presentes o escopo do Ministério com vistas a contribuir para o desenvolvimento do país no que tange a bioeconomia. O órgao criou um núcleo facilitador para fomentar a academia, o setor produtivo e os agentes governamentais a investir neste setor. “Estamos trabalhando para agregar valor aos processos biológicos e de recursos naturais, ofertando ao setor produtivo garatintas para desenvolver suas tecnologias”, afirmou.
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