Máquinas sem técnicos capacitados para atuar, equipamentos operando bem abaixo do esperado e a necessidade de levar mais tecnologia ao campo. Este é o cenário desafiador apresentado pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) à Faculdade de Tecnologia Senai Mato Grosso (Fatec Senai MT). As demandas deram origem a vários cursos de Agrocomputação que serão oferecidos à sociedade a partir do próximo ano.
A definição do perfil profissional para os cursos de habilitação técnica e superior contou com o apoio de empresas de máquinas agrícolas, sindicatos, produtores, professores, mestres e doutores da Fatec Senai MT. Também foram definidas as competências, capacidades técnicas, sociais e organizativas. O próximo passo será a elaboração dos planos de cursos que atendam ao perfil identificado pelas instituições envolvidas.
De acordo com o diretor executivo do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Alvaro Salles, as tecnologias voltadas ao campo avançam rapidamente e, com elas, a necessidade por profissionais que saibam operacionalizar esses computadores, analisar dados, tratar informações e dar subsídios para tomada de decisão.
“Usamos 20% a 30% do potencial de nossas máquinas e equipamentos, isso significa perdas importantes em produtividade. Os cursos ofertados no mercado não suprem a nossa demanda e é por isso quer procuramos a Fatec”, afirmou Salles.
O diretor acadêmico da Fatec Senai MT, Rubens de Oliveira, falou sobre a formação de profissionais diferenciados e preparados para atuar no agronegócio. “Estamos desenvolvendo cursos para diferentes perfis e necessidades que contemplam esse mercado. A Fatec gosta do desafio e trabalha alinhada com a indústria e com o campo, identificando as demandas e formatando cursos que garantam empregabilidade aos estudantes”.