A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) encerrou o ciclo de incorporação do Modelo de Atuação Articulada entre as Áreas Sindical e de Mercado do Sistema Indústria. Além de estimular o associativismo, a metodologia permite que mais indústrias locais conheçam e usufruam as soluções do Sistema Fibra – composto, além da Federação, pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). O ciclo de incorporação teve início em agosto passado e foi concluído em junho. No período, 245 empresas foram visitadas.
De iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e executado pelas federações, a intenção do projeto é que os agentes de mercado divulguem os benefícios do associativismo aos seus clientes e que os executivos sindicais apresentem as soluções do Sistema Indústria à sua base de representação.
O modelo faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), mecanismo da CNI para criar e promover, por meio das federações, um ambiente de negócios favorável à competitividade do parque fabril brasileiro, aprimorando a atuação dos sindicatos e fortalecendo seu vínculo com as indústrias.
Em Brasília, o Modelo de Atuação Articulada é executado desde maio de 2017 pela Diretoria de Relações do Trabalho e Apoio Sindical e pela área de Mercado da Fibra, em parceria com os sindicatos filiados à Federação. Por meio de visitas às sedes das empresas, agentes de mercado e executivos sindicais se colocam à disposição para discutir as principais necessidades do negócio e buscar, de forma conjunta, soluções para os desafios encontrados pelo setor.
São três ciclos: de implantação, de incorporação e de interiorização. Ao fim do ciclo de incorporação, 75 contratos de serviços haviam sido assinados entre empresas e as casas que compõem o Sistema Fibra. O dado corresponde a 94% do previsto para essa etapa.
Segundo o diretor de Relações do Trabalho e Apoio Sindical da Fibra, Fernando Japiassu, o processo de implantação do modelo tem sido bem-sucedido. “As metas estipuladas nos dois primeiros ciclos foram quase todas alcançadas. Até agora, por exemplo, foram visitadas 456 indústrias das 520 previstas: 88%. A meta de contratos, por sua vez, atingiu 99% – foram fechados 99 dos 100 previstos”, afirma. Houve êxito, ainda, no número de novas empresas associadas aos sindicatos: 55 (85% do esperado).
O ciclo de incorporação contou com a atuação de sete dos dez sindicatos filiados à Fibra: das Indústrias Gráficas do Distrito Federal (Sindigraf-DF), das Indústrias de Alimentação de Brasília (Siab), das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal (Sindiveste-DF), das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Distrito Federal (Simeb-DF), das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal (Sindimam), das Indústrias Fabricantes e de Reparação ou Manutenção de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais, Elétricos e Eletrônicos do Distrito Federal (Sindeletro-DF) e da Indústria de Artefatos, Cimento e Concreto do Distrito Federal (Sindarcon-DF).
Concluídos os dois primeiros ciclos, a Fibra planeja o de interiorização, fase em que o projeto será expandido aos demais sindicatos: Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF) e Sindicato das Indústrias de Beneficiamento, Moagem, Torrefação e Fabricação de Produtos Alimentares de Origem Vegetal do Distrito Federal (Sindigrãos-DF). Esse momento consistirá na internalização da cultura de aproximação dos sindicatos com suas bases, por meio de visitas e de abordagens coletivas. A previsão de início da etapa de interiorização é agosto.
Para mais informações sobre o Modelo de Atuação Articulada entre as Áreas Sindical e de Mercado do Sistema Indústria, entre em contato com a Diretoria de Relações do Trabalho e Apoio Sindical pelo telefone (61) 3362-6115 ou pelo e-mail: assessoriasindical@sistemafibra.org.br.
Texto: Suzana Leite
Fotos: Moacir Evangelista
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra