A quarta-feira (26) começa com leves quedas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam perdas de 0,25 pontos por volta das 09h17 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,72 com desvalorização de 0,25 pontos, o maio/20 valia US$ 3,76 com baixa de 0,25 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,79 com queda de 0,25 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,78 com estabilidade.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos foram pouco alterados nas negociações da noite para o dia, com o peso dos investidores informando que o coronavírus, ou COVID-19, está se espalhando para fora da China contra o otimismo em relação à demanda por produtos agrícolas dos EUA.
Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:
Milho procura manter estabilidade em Chicago nesta 3ª feira diante das notícias do coronavírus
A recuperação das commodities passa também pelos preços do milho na Bolsa de Chicago, que testam leves altas na manhã desta terça-feira (25). As cotações, por volta de 9h50 (Brasília), subiam pouco mais de 1 ponto depois de operarem, na sessão anterior, com perdas intensas.
As commodities cederam, de forma generalizada no início da semana, diante das preocupações trazidas pelo agravamento do surto de coronavírus fora da China. Na Europa, a Itália é o país com a situação mais severa, na Ásia a Coreia do Sul já passa por um surto preocupante e no Oriente Médio, o Irã também exige cautela e atenção.
"Os mercados de grãos testam uma recuperação, enquanto a rápida evolução do coronavírus fora da China pesa sobre os negócios, ao passo que fortalece ainda mais o dólar. O temor é de que o surto se torne uma pandemia e traga efeitos severos para muitos países, levando a uma recessão global", dizem os especialistas da consultoria Allendale, Inc.
A pressão do surto, que vem ganhando proporções cada vez maiores, já intensifica dia a dia as especulações de uma recessão econômica global, e mantém os mercados de commodities travando uma guerra de braço entre os altistas e baixistas.
Mais do que isso, no mercado futuro norte-americano de milho há ainda o peso de uma demanda fraca pelo cereal americano, que compete com outros grãos - como o do Brasil e da Ucrânia - e vem perdendo sua competitividade.
Autor Fonte: Notícias Agrícolas