Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta segunda-feira (15) com leves quedas, próximos da estabilidade. Às 9h44 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas de 0,50 pontos. O vencimento julho/17 era cotado a US$ 3,70 por bushel, enquanto o setembro/17 operava a US$ 3,78 por bushel.
Conforme dados da Granoeste Corretora de Cereais, o mercado é pressionado pela "perspectiva de franca evolução do plantio nos campos do Meio-Oeste dos EUA". Até a semana anterior, cerca de 47% da área prevista para essa temporada já havia sido cultivada.
O número ficou ligeiramente abaixo das apostas dos investidores, de 48%. No mesmo período do ano anterior, o índice estava em 61%. Ainda no final da tarde de hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza os números sobre a safra americana.
Além disso, o departamento ainda divulga seu novo boletim de embarques semanais do cereal. Na última semana, o número ficou em 720,586 mil toneladas.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
Milho fecha a semana em Chicago com o mercado esperando a recuperação do plantio
Do jeito que os negócios com o milho entraram na tarde, com uma leve virada positiva, assim fecharam o último pregão da semana, nesta sexta (12), na Bolsa de Chicago (12). Depois dos rallys da quarta e quinta, o mercado ficou em campo neutro. Os futuros fecharam com variação de 1,25 a 1,75 ponto.
O maio em US$ 3,61, o julho US$ 3,71 e o setembro US$ 3,79.
Depois de se debruçarem sobre os dados do USDA, com a expectativa de estoques menores, o que deu margem para a alta de mais de 7 pontos na quarta, o clima agora novamente entrou no jogo, de acordo com o reporte da Farm Futures.
Há uma boa chance de neste final de semana os produtores fecharem o buraco de 10% na semeadura da commodity, batendo nos 78% de área coberta para esta época do ano, diminuindo as chances do plantio escapar da melhor janela.
Na semana de 5 a 12, os ganhos efetivados no dia da divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos EUA ajudaram a CBOT a fechar estável, com os contratos no positivo bem depois da ‘vírgula’.
O gráfico preparado pelo economista André Lopes, do Notícias Agrícolas, mostra as variações e as cotações.
BM&F Bovespa
Sem margem de negócios, com o dólar pouco amigável, mais ainda com a queda desta sexta em 0,62%, fixando-se na troca em R$ 3,12, os contratos futuros na BM&F Bovespa não animaram o mercado.
O maio acabou o último pregão da semana com um magro +0,18%, R$ 27,95, e o setembro invertido, em -0,59%, R$ 26,74.
Físico
Menos negócios ainda foram observados. Juntou-se o que é tradicional no mercado de balcão, com poucas compras e vendas no fechamento das semanas, com o histórico de movimentação praticamente paradas, com os produtores retraídos.