Renato Madeiro, presidente do Sinditabaco Bahia
Em comemoração aos 80 anos de atuação do Sinditabaco Bahia, foi realizado na última quinta-feira (15), em Salvador, um encontro que reuniu representantes do setor, empresas associadas, entidades parceiras e parlamentares aliados à cultura do tabaco. O intuito foi valorizar o trabalho que o sindicato tem feito ao longo dos anos, celebrar as conquistas já alcançadas e olhar para o futuro da atividade.
O presidente do Sinditabaco Bahia, Renato Madeiro, falou da importância que a instituição tem para quem se relaciona com ela. “Ao longo de todo esse tempo o sindicato segue forte e firme. Nos últimos anos temos atuado cada vez mais para estimular o crescimento das empresas e mantê-las competitivas no mercado, além de promover a qualidade do tabaco baiano para o mundo”.
Representando as gestões anteriores, Ricardo Becker, que presidiu o Sinditabaco Bahia entre os anos de 2009 a 2011, falou que a posição do sindicato hoje leva em conta também à sucessão de presidentes, cada um com sua contribuição visando o avanço da instituição. Na ocasião, também contou que a história dele com o tabaco começou através do avô que, há 100 anos, veio da Alemanha para trabalhar com tabaco no Brasil.
Atualmente 33 empresas estão ligadas ao Sinditabaco Bahia e a atividade gera em torno de cinco mil e quinhentos empregos diretos e indiretos, em sua maioria mulheres responsáveis pelo sustento de suas famílias, além de trabalhar em cooperação com a agricultura familiar.
Desde 2009, quando era secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, o atual deputado estadual da Bahia Eduardo Salles, apoia o setor e atua em busca da valorização da cadeia produtiva no estado, que envolve milhares de famílias. “Além de emprego e desenvolvimento econômico, o tabaco baiano também é tradição e cultura. Seguirei com o compromisso na assembleia legislativa de lutar pelos interesses desse setor”, ressaltou Salles.
O deputado Eduardo Salles criou um projeto de lei em 2015 e tem acompanhado o pedido para que o charuto do recôncavo da Bahia se torne patrimônio material e imaterial da Bahia, junto ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Com apoio de deputados e senadores da Bahia conseguiu enviar ao Senado um pedido de melhores condições de tributação para o charuto baiano.
Filho de agricultor que cultiva fumo no sul do país, o deputado federal por Santa Catarina Rafael Pezenti afirmou que deve a fumicultura sua formação em jornalismo e ter se tornado deputado. “Tenho muito orgulho da produção do tabaco no Brasil e é por isso que luto pela atividade em Brasília. Não existe cultura mais familiar do que a cultura do tabaco e ela precisa ser defendida pelo governo federal. Graças a essa cultura, milhares de famílias podem se sustentar”, afirmou Pezenti.
O evento contou também com a participação do gerente-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Edimilson Alves, do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, do diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Sérgio Menezes e do assessor do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar Thiago Borges.
Fotos: Luan Dias