A CSN está vendo um cenário favorável para um aumento de preços de aços planos no Brasil da ordem de 7,5% a 10% a partir do próximo mês, afirmou nesta quinta-feira (8) o diretor comercial da companhia, Luis Barbosa Martinez.
“Se a demanda melhorar um pouco e o crescimento que estamos vendo agora em março se estabilizar… acho que conseguiremos emplacar entre 7,5% e 10% em planos”, disse o executivo durante conferência com analistas, após divulgação de resultados do quarto trimestre na noite da véspera.
“Em longos, é mais complicado por causa da equação de uma oferta e demanda mais apertada”, acrescentou o executivo. Martinez citou que o chamado “prêmio”, a diferença de preço entre o aço importado e o produzido no Brasil, no segmento de longos está negativo em 14%, enquanto em planos está “levemente negativo”.
Segundo ele, a CSN tem um plano de redução de custos de produção ao longo do primeiro semestre deste ano, que inclui avaliação de novas compras de placas de terceiros para laminação.
No quarto trimestre, o custo de placa foi de 3.923 reais por tonelada ante 4.133 no terceiro trimestre e 3.673 nos três últimos meses de 2021. O executivo avalia que a CSN está mirando margem de 20% para o segmento de siderurgia, após 13,6% no final do ano passado.
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