Dentro do programa de modernização e atualização de seu ensino e de instalações físicas, o Serviço Social da Indústria (Sesi Goiás) inaugurou segunda-feira (9/08), simultaneamente, em 13 unidades escolares em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Niquelândia, Catalão, Rio Verde, Itumbiara e Crixás, ambientes escolares conhecidos como Espaço Criativo Maker. Movimento presente em escolas modernas de todo o mundo, as estruturas reúnem ferramentas digitais e tecnológicas, ou mesmo recursos mais tradicionais, como os de marcenaria, destinadas a incentivar os alunos a executarem suas ideias, colocando a mão na massa para criar e fomentar soluções, incentivando-os a serem protagonistas de seu próprio aprendizado.
Interpretando literalmente um dos princípios do movimento Do It Yourself (DIY), ou Faça Você Mesmo, a inauguração do espaço maker no Sesi Planalto, em Goiânia, teve como mestre de cerimônia a aluna Jordana Kellen Saldanha do Nascimento Tavares, de 14 anos, do 9º ano do ensino fundamental. Com investimentos que já somam R$ 45 milhões em três anos e mais 120 milhões para os próximos anos, o Sesi e o Senai apostam nessa metodologia moderna e que conversa perfeitamente com a 4ª Revolução Industrial, em busca de potencializar diferenciais que tornam as instituições referências na área educacional – educação básica e profissional.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e dos Conselhos Regionais do Sesi e Senai, Sandro Mabel, observou que a instituição aposta na formação de campeões para o mundo do trabalho, para o futuro e para a indústria 4.0. Além do Espaço Maker, o Sesi Planalto, unidade que completou 38 anos de atuação, passou por melhorias em outros ambientes físicos, como reformas do laboratório de ciências, nova entrada de alunos e banheiros, num investimento de R$ 1,3 milhão, destinado a assegurar conforto e segurança no convívio escolar. Segundo Sandro Mabel, todas as unidades receberam o laboratório, que tem como principal característica o envolvimento do estudante com problemas do mundo real, o que demanda uma lógica de aprendizado por projeto e desenvolvimento de competências.