Os gestores citam que é preciso proibir evento presenciais, inclusive atividades religiosas; suspender aulas presenciais em todo o país; adotar o toque de recolher nacional das 20h às 6h, incluindo fins de semana; fechar bares e praia; optar pelo trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado; ampliar a testagem e acompanhamento dos infectados; instituir barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual; adotar medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos; e criar um Plano Nacional de Comunicação para esclarecer a população da gravidade da situação.
A carta cita que o conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e prefeitos se for estabelecido no Brasil um “Pacto Nacional pela Vida” que reúna todos os poderes, a sociedade civil, representantes da indústria e do comércio, das grandes instituições religiosas e acadêmicas do País, mediante explícita autorização e determinação legislativa do Congresso Nacional.
Os secretários acreditam que a “ausência de uma condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de medidas qualificadas para reduzir as interações sociais que se intensificaram no período eleitoral, nos encontros e festividades de final de ano, do veraneio e do carnaval”. Conforme o documento, o relaxamento das medidas de proteção e a circulação de novas cepas do vírus propiciaram o agravamento da crise sanitária e social, esta última intensificada pela suspensão do auxílio emergencial.
Repórter Francielly Azevedo