O ano de 2021 continua surpreendendo. Desde a passagem do ano atípico que foi 2020, fatos que jamais foram vistos antes no mercado, começam a aparecer e de forma generalizada. Até então, o aumento dos preços de colchões levava em conta, além do custo de produção, o estoque dos lojistas e o grau de aquecimento das vendas ao consumidor. As fábricas, tradicionalmente, sempre procuraram absorver ao máximo a alta dos custos, antes de repassar os aumentos aos clientes. Por enquanto não sabemos se os colchoeiros alcançaram o limite ou se é uma questão de manter as contas com algum equilíbrio, pelo menos na base de “elas por elas”.
Em levantamento recente realizado pela
Móveis de Valor, a grande maioria das indústrias afirmaram que terão uma
nova atualização para cima nas suas tabelas de preços. Em média, até o
final deste mês de fevereiro, o aumento generalizado dos preços de colchões somará expressivos 10%.
Se antes o estoque dos colchões nos depósitos dos lojistas, o desaquecimento do mercado – ou ambos – segurava o repasse, agora, com a pandemia, a situação é bem diferente. Pelo jeito, a alta recorrente nos preços e a baixa disponibilidade de alguns insumos é que passam a ditar as novas regras do jogo.
É o que se pode afirmar como “mais um efeito colateral da pandemia”.
Fonte:
https://www.moveisdevalor.com.br/portal/aumento-no-preco-de-colchoes-e-um-efeito-colateral-da-pandemia