A pandemia da Covid-19 alterou a rotina no mundo inteiro e no setor tabagista não foi diferente. O Sindicato da Indústria do Tabaco do Estado da Bahia (Sinditabaco), que representa as empresas produtoras de tabaco, sempre teve um cotidiano intenso, com agenda repleta de atividades tanto no Brasil quanto internacionais, mas precisou desacelerar. Por isso, foi preciso reinventar a forma de trabalhar e alternativas digitais passaram a ser utilizadas com mais frequência na rotina administrativa.
As reuniões passaram a ser realizadas de forma on-line e o diretor do Sinditabaco, Marcos Souza, conta que as mudanças não impediram os avanços. “Assim como milhares de instituições, tivemos que utilizar o modelo à distância no trabalho. Adaptamos o formato e continuamos com negociações a exemplo dos acordos com a União Europeia e Mercosul para redução de tarifas de exportação, manutenção dos cumprimentos de exigências para obtenção do selo de qualidade para o charuto baiano intitulado como Denominação de Origem, além do aumento da relação institucional com a Anvisa”, explicou.
No ambiente das fábricas, que ficam localizadas em cidades do Recôncavo da Bahia, foram adotadas medidas de segurança, conforme os decretos municipais. O estoque satisfatório que existia garantiu autonomia para que a produção de charutos continuasse e muitas empresas chegaram a contratar charuteiras durante o ano de 2020.
Como forma de apoio aos colaboradores e famílias locais, as empresas do setor distribuíram centenas de cestas básicas, máscaras de proteção, álcool em gel e materiais de higiene
O sindicato segue atuando com esperança em um cenário melhor e seguro para as empresas e seus colaboradores.