A segunda-feira (27) começa com desvalorização para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam quedas entre 4,75 e 6,25 pontos por volta das 08h49 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,81 com perda de 6,25 pontos, o maio/20 valia US$ 3,86 com desvalorização de 6,00 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,92 com baixa de 5,75 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,91 com queda de 4,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os mercado do milho futuro, assim como da soja e do trigo, perdem força com as preocupações crescentes com o surto de vírus na China desencadeando vendas amplas.
O número de mortos pelo novo coronavírus da China aumentou para 80 na segunda-feira, quando os residentes da província de Hubei, onde a doença se originou, foram proibidos de entrar em Hong Kong em meio a esforços globais para impedir a rápida disseminação do surto.
“O vírus deve prejudicar o crescimento na China, o maior importador mundial de soja e outros produtos agrícolas, depois de meses de preocupações econômicas com as tensões comerciais com os Estados Unidos”, diz Naveen Thukral da Reuters Singapura.
A publicação aponta ainda que, “os comerciantes e agricultores continuaram aguardando sinais de aumento da compra chinesa de produtos agrícolas dos EUA depois que Pequim prometeu aumentar significativamente as importações em um acordo comercial inicial assinado pelos países na semana passada”.
Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira:
Milho se desvaloriza em Chicago com preocupação sobre problemas chineses
Sexta-feira foi influenciada pelo coronavírus que pode prejudicar o crescimento dos asiáticos
A sexta-feira (24) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro mais baixos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre 5,00 e 6,50 pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,87 com desvalorização de 6,50 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,92 com queda de 5,75 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,97 com baixa de 5,50 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,95 com perda de 5,00 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,53% para o março/20, de 1,51% para o maio/20, de 1,49% para o julho/20 e de 1,25% para o setembro/20.
Com relação ao fechamento da última sexta-feira (17), os futuros do milho acumularam quedas de 0,51% para o março/20, de 0,76% para o maio/20, de 1,00% para julho/20 e de 1,25% para o setembro/20, na comparação dos últimos sete dias.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de grãos caíram na sexta-feira, com os temores sobre o coronavírus que se espalhou pela China desencadearem vendas amplas.
“O vírus deve prejudicar o crescimento na China, o maior importador mundial de soja, depois de meses de preocupações econômicas com as tensões comerciais com os Estados Unidos. Ações e outras commodities, incluindo petróleo e cobre, também enfraqueceram”, apontou Tom Polansek da Reuters Chicago.
Enquanto isso, os traders continuam aguardando sinais de aumento da compra chinesa de produtos agrícolas dos EUA, depois que Pequim prometeu aumentar significativamente as importações em um acordo comercial inicial assinado pelos países na semana passada. O acordo visa reduzir as tensões após quase dois anos de uma guerra tarifária.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações em São Gabriel do Oeste/MS (2,33% e preço de R$ 42,00) e Campo Novo do Parecis/MT (2,63% e preço de R$ 37,00).
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Dourados/MS (1,14% e preço de R$ 44,50) e Campinas/SP (1,88% e preço de R$ 53,19).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que a dinâmica no mercado físico do milho ganhou alguma tração nesta semana em relação aos dias anteriores. “Apesar disto, as cotações ficaram sustentadas em boa parte das regiões produtoras”.