A quinta-feira (16) começa com desvalorizações pra os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam baixas entre 3,50 e 4,50 pontos por volta das 08h56 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,83 com perda de 4,50 pontos, o maio/20 valia US$ 3,89 com perda de 4,25 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,96 com desvalorização de 4,50 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,96 com baixa de 3,50 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros em Chicago caem à medida que surgiam dúvidas sobre se a China compraria grandes quantidades de produtos agrícolas norte-americanos, como prometido em seu acordo comercial com os Estados Unidos.
Os Estados Unidos e a China assinaram na quarta-feira um acordo comercial, com o objetivo de reduzir as tensões após quase dois anos de uma guerra tarifária. A peça central do acordo é a promessa da China de comprar pelo menos US $ 200 bilhões em produtos agrícolas dos EUA e outros bens e serviços em dois anos, acima da linha de base de US $ 186 bilhões em compras em 2017, informou a Casa Branca.
Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:
Milho encerra a quinta-feira com baixas em Chicago após acordo comercial
Comerciantes continuam incertos sobre os termos do pacto
A Bolsa de Chicago (CBOT) encerra a quarta-feira contabilizando quedas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (15). As principais cotações registraram desvalorizações entre 1,50 e 2,00 pontos.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,87 com baixa de 1,50 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,94 com desvalorização de 2,00 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 4,00 com perda de 1,75 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 4,00 com queda de 2,00 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,51% para o março/20, de 0,51% para o maio/20, de 0,50% pra o julho/20 e de 0,50% para o setembro/20.
Segundo informações da Agência Reuters, o futuro do milho caiu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar o acordo comercial de Fase 1 com a China, pois os comerciantes continuam incertos sobre os termos do pacto.
“A China se comprometeu com compras adicionais de produtos agrícolas dos EUA em US$ 32 bilhões em dois anos, segundo o acordo, incluindo US$ 12,5 bilhões acima da linha de base correspondente de 2017, de US$ 24 bilhões em 2020 e US$ 19,5 bilhões acima da linha de base em 2021, mas o acordo não listou volumes específicos por commodity e disse que as condições do mercado podem ditar o momento das compras”, explica Julie Ingwersen da Reuters Chicago.
“Existem muitos pontos de interrogação aqui, e não acho que o mercado goste da incerteza”, disse Joe Vaclavik, presidente da Standard Grain, uma corretora.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Campinas/SP (0,92% e preço de R$ 53,68), Dourados/MS (1,15% e preço de R$ 44,00) e São Gabriel do Oeste/MS (5% e preço de R$ 42,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que os participantes do mercado físico iniciaram a semana cautelosos após as altas rápidas do cereal. “O fluxo de negócios ainda é tímido. Pelo lado do clima, há previsão de chuvas no Rio Grande do Sul, que se concretizadas trariam algum alívio”.