O enfrentamento de problemas causados pelo derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil, mais especificamente no Rio Grande do Norte, foi foco da reunião da Comissão Temática de Meio Ambiente (COEMA/FIERN), realizada nesta quarta-feira (4), na Casa da Indústria. O debate reuniu diretores da FIERN, Sindicatos filiados, industriais, representantes de órgãos reguladores, como o IDEMA, a Marinha do Brasil e pesquisadores. A causa do acidente ambiental, que se espalhou por grande parte do litoral do país, ainda é considerada uma incógnita, segundo os especialistas.
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (SINDIPESCA-RN), Gabriel Calzavara de Araújo, existem três pontos que dificultam a investigação. “Havia mais de mil navios circulando no período do ocorrido. As informações são de que o óleo é submerso e, além de tudo, aconteceu em águas internacionais, tudo isso dificulta e muito a investigação”, explicou.
O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Extração do Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL), Airton Torres, lamentou o acidente ambiental, entretanto, asseverou que a indústria do sal não foi afetada. “No monitoramento que realizamos em toda água captada, não houve, em nenhum local, vestígios do óleo. Felizmente, a indústria do sal não sofreu danos com este incidente, mas, mesmo assim, continuaremos o monitoramento”, disse Torres.