Meister abordou o tema passivos trabalhistas com foco na insalubridade e periculosidade, em seu ponto de vista, a que traz mais problemas às indústrias, nas questões de controle, documentos de saúde e segurança, no cuidado com o trabalhador. Ele cita a existência de itens da norma que trazem a obrigatoriedade de uma adicional salarial ou casos aposentadorias em tempo reduzido. Tudo isso, explica o especialista, onera a empresa.
O especialista lembra que o foco principal é preservar o capital das empresas que podem, ao mesmo tempo, cuidar mais da saúde e segurança dos trabalhadores e fazer economia. “A empresa pode gerar provas a seu favor cuidando da vida do trabalhador, mostrando o que a empresa realmente faz, valorizando esses pontos. Por outro lado, apresentar esse arcabouço de atualizações com a revisão e modernização das normas de saúde e segurança e como isso vai impactar na economia e nos cuidados das empresas.
Quando a construção civil está unida e tem o diálogo, o setor é mais forte. Afirma o especialista. “O Sinduscon ao trazer à pauta essa discussão, que mexe com a economia da empresa, que faz uma ligação entre o técnico e o econômico, isso traz mudança no desempenho e competitividade das empresas, é uma informação rica, pois o sindicato está trazendo um diferencial, e isso é fundamental”, comentou.
O presidente do Sinduscon-RO, Emerson Fidel também citou a importância do tema. “A busca pela constante atualização nas tendências e na forma de se relacionar é um dos grandes objetivos do Diálogo Industrial. O palestrante analisou de forma crítica e objetiva os programas e laudos, apresentou os principais erros e passivos na gestão dos adicionais de insalubridade e periculosidade e, também, mostrou boas práticas na gestão dessas questões”, pontua.
Segundo superintendente da Fiero, Gilberto Baptista, as empresas precisam retomar seus negócios, mas com mais segurança. “Todas as reformas realizadas pelo Governo Federal visam melhorar o ambiente de negócios das empresas da construção civil. O tema da insalubridade e dos passivos trabalhistas precisa ser discutido a fundo, por isso trouxemos, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e através do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), um especialista para sanar as dúvidas e trazer mais informações”, disse.
O presidente da Fiero e presidente do Sinduscon-PVH, Marcelo Thomé destacou como fundamental a iniciativa da CNI de trazer informação e formação através da rede sindical, para que as empresas e os sindicatos saibam como saber cuidar da empresa gerando menos passivos e menos problemas. “Governo Federal com as reformas, traz muita esperança, mas ao mesmo tempo muita insegurança e incertezas. O importante é que vocês estão aqui para obter mais conhecimento e informação para ter uma gestão melhor, com menos passivos, menos prejuízos, estreitando o relacionamento com o equilíbrio financeiro”, finaliza.
Esta é uma ação oferecida pelo Programa de Desenvolvimento Associativo da CNI e pelas Federações de Indústria, em parceria com o Sinduscon-RO, Sinduscon-PVH, Sinicon-RO e Sebrae.
Assessoria de Comunicação Social do Sistema Fiero