Entre 17h e 19h da última quinta-feira (30), o Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon/AL) sediou o Diálogo Industrial com o tema Compliance Trabalhista: Redução de Custos e Segurança Jurídica. O evento foi voltado para o setor de construção e contou com a consultora Maria Celeste Barroso, que além de advogada e Mestre em Direito Empresarial, também é especialista em Sistemas de Gestão Integrados da Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e Responsabilidade Social.
O Diálogo teve como objetivo apresentar o conceito de Compliance Trabalhista e sua necessidade como medida preventiva de incidentes no ambiente de trabalho – especialmente no setor de construção civil – por meio da busca da aplicação do Código de Conduta Ética interno e do ordenamento jurídico vigente.
Por que investir em compliance na construção civil?
Os princípios empresariais consistem em estabelecer um código que transforme a moral abstrata em condutas efetivas por parte dos colaboradores. A fim de que tal finalidade seja possível, ela deve prever a estrutura de sua aplicação e correções para aqueles que não se adequarem ao que foi determinado.
O termo compliance é originado da língua inglesa, que deriva da expressão to comply. Sua definição mais aproximada seria “agir de acordo com as normas e requisições”. Desse modo, o uso de compliance no setor refere-se à busca por estar em conformidade com os regulamentos e a manutenção da ética na construção civil.
Ater-se a compliance e ética na construção civil vai muito além de uma consciência tranquila em relação à postura adotada. Afinal, organizar o seu desempenho baseado em normas também garante destaque e reconhecimento no mercado.
Realizar as atividades de forma correta é o caminho mais seguro na conquista por resultados de sucesso. Além disso, através da garantia sobre os requisitos de compliance e ética, é possível transmitir segurança e confiabilidade às partes interessadas.