Com 30 anos de história, a Feira Internacional do Plástico (Feiplastic) 2019, que ocorreu entre os dias 22 e 26 de abril no Expo Center Norte (São Paulo/SP), contou com a participação do Sindicato das Indústrias de Plásticos e Tintas do Estado de Alagoas (Sinplast/AL) e demais membros da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP): FIEA, Sebrae/AL, Governo de Alagoas e Braskem.
Nesta edição, o encontro tem como principal tema a utilização da matéria-prima no mercado de tecnologia e inovação. Mais uma vez, Alagoas foi o único estado do Brasil que possuiu um estande, representando um case de sucesso no segmento. O presidente do Sinplast, Gilvan Leite, afirmou que o evento atendeu às expectativas e apontou caminhos a serem superados pela Cadeia Produtiva. "As inovações são muitas e em maior velocidade do que se espera. O pessoal da CPQP que esteve presente, apesar do cenário ainda pouco definido, fizeram bons contatos com possibilidades de trazer investimentos para o setor em Alagoas", afirmou.
Desde de 2007, a cada dois anos, Alagoas é representada na Feiplastic, trazendo resultados interessantes. De acordo com Everaldo Figueiredo, gerente da Unidade de Indústria (UIND) do Sebrae em Alagoas, da primeira participação até hoje, o estado conseguiu atrair mais de 25 indústrias que manufaturam o plástico in natura, produzindo um bem com valor agregado.
Nesta edição da Feiplastic, além do estande da CPQP, seis empresas alagoanas participaram do evento. “O objetivo do Sebrae na Feira foi mostrar a potencialidade do estado e as oportunidades de investimentos que temos nesse segmento, bem como prospectar indústrias de 3ª geração, que produzem um bem a partir da resina virgem”, ressaltou Everaldo.
Alagoas é hoje um dos estados com uma das melhores leis de incentivos e isso contribui para fortalecer o setor de plásticos. “Nós oferecemos incentivo locacional, quando ocorre venda ou permuta de terreno, a preços subsidiados e condições especiais de pagamento, além dos incentivos fiscais, com o diferimento do ICMS para a aquisição de bens para o ativo fixo da empresa e aquisição de matéria prima e crédito fiscal presumido de 92% na saída do produto. Para a cadeia da química e do plástico, nós ainda temos outros incentivos, como o diferimento do ICMS na aquisição de energia elétrica e gás natural”, esclareceu o secretário executivo do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes) André Luiz.
Sobre a CPQP
A Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) é um dos pilares da economia alagoana, com vasto potencial de crescimento. Com uma participação industrial de 13,87% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, a cadeia ganha cada vez mais destaque no cenário nacional, tanto que, por mais um ano, é representada na Feira Internacional do Plástico (Feiplastic).
Sobre a Feira
Desde os anos 1980, o evento promove encontros empresariais estratégicos para fomentar a indústria, adaptando-se às mudanças comportamentais e socioambientais para garantir consistência nas oportunidades de networking e fechamentos de negócios, concentrando mais de mil marcas nacionais e internacionais.
Considerada pelo mercado como o evento líder do segmento no País, a Feiplastic proporcionou, nesta última edição, o diálogo com representantes de setores como transformadores do plástico, embalagens, indústria automotiva, alimentos e bebidas, entre outros.