O pão francês é o cartão de visita das padarias. Fideliza clientes e traz movimento para a loja, criando oportunidade para a venda de outros produtos. Além disso, representa 23% do lucro bruto das panificadoras brasileiras, segundo dados do Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria.
Diante da importância do pão francês para o segmento, esse foi o foco das discussões do encontro Estratégias para Superar os Desafios da Panificação em 2019, realizado pelo Sindicato das Indústrias de Alimentação de Brasília (Siab), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no DF. O evento, na noite de terça-feira (12), foi na Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).
“O pão francês tem uma receita simples, mas há grande complexidade no processo de preparo, além das variáveis de maquinário, matéria-prima e mão de obra. Sabemos como o bom pão atrai clientes e por isso nos preocupamos com a qualidade desse produto”, afirmou o presidente do Siab, Paulo Sérgio Dias Lopes.
O presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, falou da força do pãozinho no imaginário popular do brasileiro. “Faz parte da vida das pessoas. Existe uma relação muito próxima do consumidor com o pão, com o ambiente da padaria, e as empresas precisam cuidar muito bem desse produto”, disse. Jamal chamou a atenção dos panificadores para a estrutura do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF) para qualificação de profissionais. “Temos no Senai-DF formação em diversas áreas que atendem às demandas da panificação e da confeitaria. São cursos com a qualidade e a tradição de formação do Senai com currículo, maquinário e professores alinhados às necessidades do mercado”, reforçou.
Irlete Berviani e Pedro Bordalo, proprietários da padaria Vitória, na Asa Sul, contam que investem sempre em capacitação e em maquinário para manter a qualidade dos produtos. Bordalo fez curso de padeiro no Senai Taguatinga no início dos anos 2000. “Quando comecei no mercado de panificação, fiz o curso para compreender e poder participar do processo de produção, e hoje faço questão de manter minha equipe sempre atualizada”, afirma.
Durante o encontro, o superintendente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira, convidou as empresas a fazerem uma consultoria, com subsídio de 70% por meio do Sebraetec, para aperfeiçoarem o pãozinho. “O segredo para concorrer com a panificação dos grandes supermercados está na inovação, e não na guerra de preços. É a forma de fazer o pão que atrai o cliente”, defendeu.
A consultoria custa R$ 7.200. Com o subsídio do Sebrae-DF, sai por R$ 2.160, que podem ser divididos em seis vezes no boleto ou em dez vezes no cartão de crédito. Padarias clientes da Bunge que contratarem a consultoria terão bonificação de um saco de farinha por mês durante um semestre.
Os interessados devem entrar em contato com o Sebrae-DF pelo e-mail debora.augusto@df.sebrae.com.br ou pelos telefones (61) 3362-1687 e (61) 98204-4947, que também atende por Whatsapp.
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Texto: Nilson Carvalho
Foto de capa: Nilson Carvalho/Sistema Fibra
Foto interna: Moacir Evangelista/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra