Fortalecer o segmento da indústria da construção com foco na cerâmica vermelha do Rio Grande do Norte, através da inovação na melhoria em gestão, processo produtivo e qualidade do produto é importante entender o grau de mudança nela envolvida. Alcançar a competitividade respeitando critérios de sustentabilidade é passar a atuar no seu principal determinante, a produtividade, cujas ações têm origem em duas fontes: na empresa, fruto de estratégias e ações na operação; e no ambiente externo à sua operação, cujas decisões não partem do empresariado.
Quanto à empresa vale ressaltar as inovações de processo e as inovações organizacionais, ambas voltadas a redução dos custos, eficiência na produção e distribuição de organizações internas. A primeira difere quanto ao tipo de atividade tais como: implementação de novos equipamentos, softwares, técnicas e/ou procedimento; a segunda, trata-se primordialmente a pessoas e a organização de trabalho cuja competitividade com sustentabilidade, fatores chaves devem ser respeitados em foco de atuação considerando as oportunidades e ameaças.
Na base de tudo tem a educação, principal insumo para os negócios. Buscar competência na indústria é buscar a produtividade do trabalho. Equipes educadas, bem informadas, utilizam melhor os equipamentos, criam soluções para os problemas, adaptam processos de produtos, desenvolvem e implementam inovação.
No entanto a qualidade da educação brasileira não corresponde às principais necessidades dos colaboradores. O resultado, em termos de qualidade de aprendizagem, não está de acordo com o volume de recursos investidos na área que possa servir diretamente à indústria.
Por isso o Inovacer em suas primeiras reuniões convidou instituições, entre elas a academia, detentora do conhecimento teórico que em comum acordo junto a empresa tenta criar processos teórico-práticos, criando uma nova cultura. O objetivo é criar uma geração com novas formas de compreensão de trabalho, estimulando a oferta de ensino profissional com a demanda da indústria promovendo e ampliando novos negócios, novas competências e novo modelo de liderança, ou seja, uma mudança cultural no setor.
A grande questão a ser discutida é a necessidade de reforçar a tríade ACADEMIA, EMPRESA e COLABORADOR para a mudança de novos conceitos, na qual a inovação está ligada a essa mudança de cultura, sobretudo em relação a difusão do conhecimento aos colaboradores que são os agentes diretos da indústria.
O modelo que se propõe é chegarmos ao fortalecimento do segmento da produção focado na cerâmica vermelha, a partir da inovação tecnológica de produtos e processos, com treinamentos buscando o aprimoramento contínuo da gestão empresarial e de produção com responsabilidade socioambiental e desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento e melhoramento de novos produtos, só será eficaz através do diálogo e prática entre academia e indústria com propostas objetivas e metas claras na difusão do ensino e preparação educacional.