Foram divulgados nesta quarta-feira (5) os ganhadores do 4º Prêmio Codeplan de Trabalhos Técnico-Científicos. Promovido anualmente pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), com o apoio da Federação das Indústrias do DF (Fibra), o prêmio reconhece pesquisas sobre o desenvolvimento do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). A cerimônia foi na sede da Codeplan.
Segundo Lucio Rennó, presidente da companhia, uma das características do prêmio é receber trabalhos com linhas de pesquisas diferentes, o que permite grande aprendizado tanto para os participantes quanto para a comissão avaliadora: “Esperamos continuar estimulando a produção de conteúdo e de pesquisa no DF. Ficamos felizes com os resultados gerados e com a parceria frutífera construída com a Fibra”, disse, durante a premiação.
Nesta edição, o prêmio recebeu 15 projetos. Os subtemas, descritos previamente em edital, eram a caracterização da economia e das cadeias produtivas do DF e da Ride, as temáticas do planejamento e gestão do território, as questões ambientais, o desenvolvimento social e de capital humano e a análise e avaliação de políticas públicas para o desenvolvimento.
Representando a Fibra, o empresário Antônio Carlos Navarro ressaltou o valor de ações que incentivem os jovens profissionais a buscar soluções para a cidade: “Precisamos de ideias novas, principalmente em tempos de indústria 4.0, em que é extremamente necessária a ampliação das atividades produtivas, de emprego e de renda”.
Foram premiados quatro trabalhos: primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente com cheques de R$8 mil, R$6 mil e R$4 mil, e a categoria Jovem Pesquisador, com R$4 mil. Além do dinheiro, os vencedores receberam certificado e terão seus trabalhos publicados na série Texto para Discussão, da Codeplan, que divulga trabalhos acadêmicos e científicos sobre o desenvolvimento do DF.
O projeto vencedor foi Relações entre as Áreas de Recarga dos Aquíferos e Áreas Destinadas à Urbanização: Estudo dos Padrões de Ocupação do Solo da Unidade Hidrográfica do Lago Paranoá, de autoria da assessora da Secretaria de Gestão do Território e Habitação do DF Ana Paula Albuquerque. Aos 27 anos, ela finalizou em junho o mestrado em Sustentabilidade do Meio Ambiente, na Universidade de Brasília: “Foi minha primeira participação no prêmio, mas achei interessante esse reconhecimento para quem pesquisa sobre o DF. Acredito que meu trabalho poderá contribuir para o enfrentamento da crise hídrica”, afirma.
O segundo lugar ficou com Rafael Martins Lisboa e o trabalho Transporte Coletivo na Área Metropolitana de Brasília: Uma Análise da Rede Semiurbana do Entorno (SER) e da Proposta de Integração Operacional com o STPC/DF. Na terceira colocação, o projeto Externalidades Ambientais Negativas da Ocupação Irregular do DF: A Experiência de Vicente Pires, de Nathália Lima.
O prêmio da categoria Jovem Pesquisador – para candidatos com até 25 anos que tenham apresentado trabalhos provenientes de monografia de conclusão de curso de graduação ou de resultados de pesquisas feitas em 2017 ou 2018 – foi para Sarah Schroeder, com o trabalho A Influência das Amenidades no Mercado Imobiliário do DF.
Texto: Aline Porcina
Fotos: Moacir Evangelista/ Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra