O setor dos alimentos congelados tem mantido uma tendência de crescimento, impulsionado pela dinâmica das vendas ao exterior. Segundo o estudo da Informa D&B, o setor manteve-se estabilizado apesar da queda das exportações, cujo mercado principal continua a ser a vizinha Espanha, com o mercado brasileiro a ganhar potencial. Já o défice comercial atingiu o maior valor dos últimos dez anos, atingindo os 519 milhões de euros em 2017.
As exportações no setor caíram 7,7%, atingindo os 455 milhões de euros. Por outro lado, as importações cresceram 2,5%, situando-se nos 974 milhões de euros. Espanha assume uma quota de 41% das exportações totais, apesar das vendas terem caído 6%. Já o Brasil é um mercado em expansão, tendo crescido 31,1% em 2017, sendo o principal destino fora da União Europeia para a exportação do setor dos congelados.
No final do ano passado, as exportações alcançaram os 567 milhões de euros, o que representava um crescimento de 13,6% em 2016, face a 2015. O setor dos alimentos congelados é caracterizado por empresas de pequena dimensão e emprega, hoje, 5.951 pessoas, uma média de 149 pessoas por empresa. Os distritos de Lisboa, Porto, Braga e Viseu reúnem grande parte das empresas do setor.