Quase 116 milhões de brasileiros foram às urnas para a celebração da democracia. Ao depositar o voto, confiamos nossa esperança em um Brasil melhor, com mais respeito, tolerância e amor à Pátria. Passadas as eleições, é chegado o momento de unificar nosso país e empenharmo-nos pelo sucesso da próxima gestão, independentemente de ideologia partidária. O Brasil que tanto queremos também é fruto de nosso amadurecimento político, trabalho e comprometimento em construirmos uma Nação melhor.
São muitos os desafios para consolidarmos a retomada do crescimento sustentado, novamente estabelecido em bases estáveis e seguras que promovam um desenvolvimento constante e duradouro. Para tanto, é fundamental que o novo governo consiga implementar firme ajuste fiscal e, prioritariamente, as reformas da Previdência e a Tributária, combatendo o enorme desequilíbrio fiscal, enxugando a máquina pública e, sobretudo, melhorando o ambiente de negócios no País.
Nossa mobilização deve focar no futuro que desejamos para as próximas gerações, e não em dividir o Brasil. Elegemos um Congresso Nacional renovado e que almejamos que tenha responsabilidade para aprovar políticas que promovam a retomada da geração de empregos e da capacidade de investimento em educação, saúde e segurança pública.
Nosso pedido para 2019 é que os líderes políticos do País – aqueles que a maioria democraticamente elegeu para o Legislativo e o Executivo – tenham responsabilidade com os sonhos de cada um de nós que formamos a Nação brasileira. Que governem com lealdade ao bem público e pautem suas decisões e ações com vistas a proporcionar mais oportunidades à nossa juventude, reconstruindo o nosso País para que crianças e jovens tenham uma jornada próxima aos livros e ao trabalho e longe das drogas e da criminalidade.
O sentimento nacional, sem dúvida, é que a administração pública seja pautada pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Uma gestão política, mas pautada pela técnica, pelo respeito à Constituição e, principalmente, livre da corrupção generalizada e do ‘toma lá, dá cá’ que norteou a relação entre o Planalto e o Congresso nas últimas décadas.
É esse o Brasil que queremos: um país pujante e continental, que desenvolva todo o potencial que possui, devolvendo e fortalecendo a autoestima dos 208,4 milhões de brasileiros e brasileiras que sonham com um futuro melhor.
Pedro Alves de Oliveira - Presidente da Fieg e do Conselho Deliberativo do Sebrae Goiás