O empresário Sandro Mabel foi eleito na última segunda-feira, 08/10, como o novo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), para o quadriênio 2019-2022, cujo mandato inicia-se em 1º de janeiro. Resultante de consenso, a sucessão do presidente Pedro Alves de Oliveira, que dirigiu a entidade por dois mandatos (2011-2018), teve apenas uma chapa, Fieg União e Participação, comandada pelo empresário, também presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação no Estado de Goiás, obtendo 35 votos – votação unânime.
O foco da nova diretoria será o fortalecimento dos sindicatos, para ampliar e melhorar a prestação de serviços às indústrias. O novo presidente diz que ampliará a atuação da Federação e dos sindicatos em negociações coletivas, reforçando os sindicatos patronais industriais e sua prestação de serviços, principalmente no assessoramento jurídico, relações sindicais e maior atuação junto ao poder Legislativo em âmbito municipal, estadual e federal. “Uma vez que não existe mais imposto sindical, nossos sindicatos terão de prestar um serviço ainda melhor, para uma base maior de empresas”, comenta.
Uma mudança estrutural será feita nos sindicatos patronais industriais: a criação de condomínio sindical. Na visão do presidente eleito, isso diminuirá custo, dará maior eficiência, melhorará a gestão financeira e a prestação de serviços. Mais aproximação com sindicatos dos trabalhadores e centrais sindicais também está na mira de Sandro Mabel: “Não somos adversários. A indústria e seus funcionários são parceiros”.
Outro ponto que merecerá atenção da nova gestão é a busca de um cenário mais favorável ao setor industrial, facilitando ao máximo a instalação de novas empresas em Goiás. “Vamos aproximar mais as indústrias de órgãos que impactam diretamente suas atividades, como Enel, Saneago, Secretaria da Fazenda, órgãos de meio ambiente, dentre outros”, aponta. Formar mais mão de obra para a indústria e incentivar alunos do Sesi Senai a trabalhar na atividade industrial fazem parte também das metas da nova gestão. “Nós vamos formar pessoas que vão amar a indústria. Nosso aluno sairá de nossas escolas apaixonado na indústria”, prevê. O presidente eleito da Fieg explica que atuará para despertar no aluno do Sesi, ainda em séries iniciais, o desejo de, no futuro, optar pela atividade industrial. Isso será feito, explica ele, aumentando a produtividade e também trabalhando a cultura interna no Sesi e no Senai. “Nosso maior acionista é a indústria. É ela que nos sustenta. Então, teremos em nossas escolas um ensino diferenciado. Vamos formar craques, gente diferenciada, com habilidades de que o mercado precisa”.