A indústria de transformação concentra 26.367 empregos, do total de 92.699 registrados em Anápolis, conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2016. No ano passado, o Município registrou arrecadação recorde de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), no valor de mais de R$ 1,071 bilhão, sendo que mais da metade desse valor, ou seja, cerca de R$ 565,9 milhões, foi oriundo de arrecadação do setor industrial. Anápolis é o segundo maior município em geração de riqueza em Goiás. Seu PIB, em 2015, último dado consolidado, foi de mais de R$ 13,3 bilhões, representando 7,7% de participação no PIB estadual. Em 2017, a balança comercial registrou uma corrente de comércio (soma de valores das exportações e importações feitas pelo Município) superior a US$ 1,730 bilhão.
Segundo o presidente da Fieg Regional Anápolis, empresário Wilson de Oliveira, esses números e mais uma série de outros indicadores, são representativos da pujança econômica da cidade, que já nasceu vocacionada para as atividades mercantis. Conforme observa, o Município gera resultados importantes para Goiás no campo econômico. A arrecadação do ICMS, por exemplo, vai para o bolo que o Estado divide entre os 246 municípios goianos. O setor industrial promove a geração de emprego, renda e divisas, além de proporcionar desenvolvimento tecnológico e agregação de valor da mão-de-obra.
Wilson de Oliveira lembra que, em 1952, Anápolis recebeu a primeira unidade do Senai no Centro-Oeste. Um referencial importante no processo de industrialização, que ganhou maior corpo na década de 70, com a criação do Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA).
Desde a implantação da Escola Senai até os dias atuais, ressalta Wilson de Oliveira, o Sistema Federação das Indústrias do Estado de Goiás sempre esteve presente e atuante no desenvolvimento de Anápolis. Essa atuação foi reforçada em 1999, com a criação do Núcleo da Fieg, o primeiro “braço” da Federação fora da capital e, hoje, transformado em uma Regional, com o objetivo de dar uma maior amplitude às suas atividades.
A Fieg Regional Anápolis abriga seis sindicatos patronais, representando os segmentos de alimentação; construção e mobiliário; indústria metalmecânica; vestuário; cerâmico e da indústria farmacêutica. Inclusive, Anápolis se destaca como o segundo maior polo produtor de medicamentos genéricos e o terceiro maior produtor de medicamentos em geral do País.
“A Fieg Regional e os Sindicatos das Indústrias sentem um enorme orgulho em fazer parte do desenvolvimento de Anápolis, que ora completa 111 de emancipação com muitas conquistas e desafios para o futuro”, afirma Wilson de Oliveira, acrescentando que as entidades, junto com o Sistema Fieg (Sesi, Senai, IEL e ICQ), vão continuar unidos e trabalhando com o propósito de fortalecer cada vez mais a indústria anapolina, consequentemente, garantindo o vigor da economia local e do Estado de Goiás.