O presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Anápolis (SindAlimentos), Wilson de Oliveira, participou no dia 11/06 último, de reunião da Câmara Setorial da Indústria de Alimentos e Bebidas (CASA). A pauta do encontro foi o tabelamento do frete, medida adotada pelo Governo Federal após a greve dos caminhoneiros e que vem sendo objetivo de muitas contestações em todo o País.
Segundo Wilson de Oliveira, as entidades que integram a CASA, estão em busca de uma solução urgente para o problema, que vem se constituindo numa ameaça à cadeia de produção de alimentos, em face à elevação de custos.
A reunião contou com a presença da consultora jurídica do Sindicato das Indústrias de Alimentação do Estado de Goiás (Siaeg), Lenisa Prado. Ela informou que a entidade vai entrar com um recurso administrativo na Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), pedindo a revisão e a suspensão do tabelamento de frete e, no Judiciário, a provocação será no sentido de suspender os efeitos da resolução do Governo Federal que institui penalidades às empresas que não cumprirem com o tabelamento.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou, em nota, que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tabelamento do frete. No texto, a entidade alega que a medida trará prejuízos para a economia e para a população, que sentirá seus efeitos “no bolso”.
A CNI cita levantamentos feitos por associações industriais que apontam aumentos médios no preço do frete entre 25% e 65%, em decorrência do tabelamento. Há situações em que os custos de transporte subiram mais de 100%.
Sobre a CASA
Visando atender às reivindicações dos sindicatos que compõem a cadeia produtiva do setor em Goiás, a CASA é um espaço aberto para atendimento e discussões, estabelece a integração dos sindicatos representativos das indústrias de alimentos e bebidas a fim de fortalecer todo o segmento, buscando a melhoria contínua das condições socioeconômicas do Estado e do País.
A Câmara Setorial da Indústria de Alimentos e Bebidas, composta por 10 sindicatos patronais, tendo como principais objetivos:
- Realizar ações destinadas a promover o desenvolvimento tecnológico dos processos produtivos e dos produtos; - Estimular as indústrias a atender às normas técnicas e aos regulamentos para produção e comercialização de produtos alimentícios;- Promover a competitividade das indústrias que compõem a cadeia produtiva da indústria da alimentação, por meio da defesa de interesses e da sinergia das ações que visem o seu fortalecimento em Goiás;- Estabelecer princípios e normas norteadores dos relacionamentos e da cooperação entre os diversos segmentos componentes da cadeia produtiva da indústria da alimentação em Goiás;
- Buscar solução para as situações em que haja conflitos de interesses, dentre outras atuações. (Com informações da Fieg e da CNI)