O eSocial já é uma realidade para empresas com faturamento cima de R$78 milhões. A partir de julho, as demais empresas serão incluídas nesse processo lançando seus dados iniciais e até novembro, terão que inserir suas folhas de pagamento à nova ferramenta.
“O principal impacto para as empresas será a maior exposição a uma fiscalização on- line, ou seja, se o governo constatar a irregularidade de procedimento adotado pela empresa, a autuação será enviada imediatamente, independente de visita de auditor fiscal”, explica a advogada e especialista em Direito do Trabalho e Direito Corporativo, Lídia Barreto, que orientou empresários e profissionais das áreas de RH, contábil e de segurança do trabalho, no dia 19/04, no Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico e Eletrônico de João Monlevade - SIME.
Para a advogada, o eSocial tem como objetivo precípuo a unificação do envio das informações, prestadas pelas empresas ao governo, que atualmente se dá de variadas formas e às vezes diferentes. “O ESocial vai unificar o envio e a qualidade dessas informações, de forma sistematizada por meio de um projeto que envolve todas as áreas da empresa, não somente Departamento Pessoal e área de Segurança do Trabalho”.
De acordo com o analista de Relações Empresariais da FIEMG, a entidade tem promovido palestras e cursos sobre o tema devido à grande complexidade e mudanças propostas pelo eSocial.
“As mudanças advindas do esocial impactarão na rotina e cultura das empresas. Enxergamos que a nova legislação será positiva e eliminará e ou reduzirá passivos trabalhistas e previdenciários, de acordo com as regras legais e operacionais para o envio das informações conforme previsto no Manual de Orientação do eSocial”, conclui Luiz Sérgio Martins Júnior.
Mais informações pelo site http://portal.esocial.gov.br/