Representando a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o vice-presidente da entidade, Wilson de Oliveira, participou de um encontro ocorrido no dia 26/04 último, em Brasília, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, os ministros Raul Jungmman (Segurança) e Helton Yomura (Trabalho) e presidentes e representantes de federações e confederações que atuam junto ao setor produtivo.
Segundo Wilson de Oliveira, o tema em pauta foi a segurança pública. O objetivo principal é unir esforços contra a violência, especificamente, um dos objetivos é investir na educação dos jovens, de uma maneira em geral, e também, levar ferramentas de ensino e de trabalho para o sistema carcerário, a fim de promover a ressocialização de presos e a sua reintegração à sociedade. Isso porque, na atual população carcerária, que ultrapassa 700 mil detentos em todo o País, há muitos apenados jovens e sem instrução.
Wilson de Oliveira destacou que o presidente Temer lembrou o trabalho que ele fez no Estado de São Paulo, quando era governador, implantando os conselhos comunitários de segurança, promovendo a participação popular na melhoria da segurança pública.
“Temos boas iniciativas que podem contribuir com a segurança”, frisou Wilson de Oliveira, citando como exemplo trabalhos realizados em Anápolis como o programa AABB Comunidade, desenvolvido pelo Rotary e vários parceiros; o Forças Mil, Cruzada pela Dignidade, que envolve cerca de 300 organizações da sociedade organizada, com o objetivo de resgatar valores cívicos, morais e éticos na sociedade. Para o vice-presidente da Fieg, talvez falte um elo maior para integrar todas as ações sociais voluntárias e o poder público. “Nós, empresários, temos procurado fazer a nossa parte, muito além da geração de emprego, renda e divisas. Estamos sempre, junto com as nossas entidades, lutando por uma educação de mais qualidade e uma condição melhor para que as pessoas tenham uma vida digna”, ressaltou.
Anteriormente, a mesma pauta foi tratada em reuniões com prefeitos e com governadores dos estados. O presidente, entretanto, considerou fundamental trazer a participação do setor empresarial.