Com o tema Sustentabilidade Sindical, a Federação das Indústrias de Rondônia realizou o 3º Diálogo da Rede Sindical da Indústria – Sustentabilidade Sindical. O encontro promoveu o alinhamento e o debate entre os sindicatos, as federações e a Confederação Nacional da Indústria acerca de assuntos relevantes para a Indústria. A CNI utilizou o momento para apresentar e sensibilizar os sindicatos com relação à implementação da Contribuição Confederativa.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé e os presidentes dos sindicatos industriais filiados à instituição participaram, na quarta-feira, 25, do 3º Diálogo da Rede Sindical da Indústria – Sustentabilidade Sindical, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e transmitido através de videoconferência para todos as federações das indústrias do País. Em Porto Velho, o evento aconteceu no salão de convenções da Casa da Indústria.
Os líderes de sindicatos e representantes participaram enviando opiniões e sugestões. Ainda como parte da pauta, temas como autonomia e atuação sindical, respaldo jurídico e engajamento, além de métodos para otimização da base e atuação dinâmica com ênfase em comunicação.
“Os diálogos são importantes e contribuem para os sindicatos se situarem da conjuntura dos segmentos econômicos. A partir dessas iniciativas podem ser traçadas metas e ações para sustentabilidade dos setores”, disse o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, que destacou a importância do PDA e da iniciativa da CNI. “O encontro é um dos canais de comunicação para ampliar cada vez mais a proximidade entre os presidentes de sindicatos industriais e a Federação”, comentou.
No ponto de vista do presidente do Sindicato das Indústrias da Panificação do Estado de Rondônia (Sindipan-RO) e vice-presidente de Assuntos Sociais da Fiero, José Balbino Nascimento, “a proposta da CNI vem ao encontro de nossos anseios, que é arrumar formulas de manter os sindicatos em atividades. Ainda acham que as federações devem dar apoio para o crescimento dos sindicatos, não com dinheiro, mas com apoio de pessoas. Tem alguns pontos que a CNI comentou que ainda acho que é muito recente temos que amadurecer essas ideias e debater mais sobre o assunto”, disse.
De acordo com o 1º diretor tesoureiro da Fiero e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Rondônia (Sinicon-RO), Alan Gurgel do Amaral, a Contribuição Confederativa está prevista desde a Constituição de 1988. “Até hoje não instituímos esta contribuição nos sindicatos porque ela somente se torna obrigatória para os filiados. A ideia precisa ser amadurecida. Não é um tema que se consiga chegar a denominador comum com apenas um debate, exatamente pela complexidade do tema. Não vemos como uma solução e precisamos de algo mais elaborado, ou seja, a ideia precisa ser amadurecida visando melhores resultados”, explicou.
Segundo a gestora do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), da Assessoria Sindical da Fiero, Letícia Lima Mattos, o tema debatido foi “Sustentabilidade Sindical - A Resolução CNI NËš001/2018”. “Essa resolução tem como objetivo estabelecer diretrizes sobre as contribuições no âmbito do Sistema Confederativo de Representação Sindical da Indústria, em especial sobre a implementação da Contribuição Confederativa”, explicou.
Assessoria de Comunicação Social do Sistema Fiero