Denilson Roberto, reparador da STA Mecânica, da capital paulista, conta o caso de um Grand Cherokee 2012, que passou pelo processo de reparação da caixa de direção hidráulica. “Esse carro chegou até a gente para fazer uma revisão de suspensão. Durante a revisão foi encontrado um vazamento hidráulico na caixa de direção, coisa que é comum hoje em dia, não importa o tamanho do carro, carro pequeno, carro grande”, diz.
“O que acontece? Algumas vezes, coifa rasgada, acúmulo de sujeira, que vai vir da estrada, da rua, enfim, entra, danifica alguns componentes, como retentor, borrachas da caixa e acaba vazando. Alguns outros motivos vêm da não troca do fluido. Muita gente não troca o fluido da direção hidráulica, às vezes nem tanto por culpa do proprietário do carro, mas sim do mecânico de confiança que está ali o tempo todo, não lembra, não fala para o proprietário do carro: Olha, tem que trocar o óleo da direção”, complementa ele.
Ainda segundo Denilson, “algumas caixas estragam prematuramente, isso é normal, é uma porcentagem pequena, mas acontece. Nesse caso foi prematuro. O carro não tem nenhum rasgo na coifa, carro pouco rodado, 2012, bem cuidado, o fluido do carro é novo. Mesmo assim vamos ter que fazer um reparo, vamos trocar o retentor, fazer o reparo da caixa”, explica.
PASSO A PASSO
1. REMOÇÃO DA CAIXA
Nesse carro, a caixa de direção fica alojada na frente do diferencial dianteiro, abrigada com protetores de cárter.
Em todo caso de reparação, de revisões, tanto de suspensão, de motor, enfim, tirar tudo isso daqui, fazer inspeção visual no inferior do carro, tanto cárter, transmissão, a própria caixa de direção, enfim, tudo isso daí.
Nessa remoção que fizemos aqui eu encontrei o vazamento da caixa de direção, que era bem inicial, começou há pouco tempo, ia demorar para perceber se ninguém tirasse a tampa, a proteção.
Esse fluido acumula embaixo, nos protetores, e às vezes demora a vazar, até ter uma certa quantidade para alcançar furos ou algum lugar para vazar, você não vê, ele fica acolhido ali em cima.
Cabe sempre ao reparador olhar, o proprietário levar o carro até a oficina, fazer uma inspeção, mesmo que não escute nada, não perceba nada, mas peça para o mecânico olhar.
Nesse caso dá para salvar a caixa, dá para reparar a caixa de direção hidráulica. Ela não trabalhou sem óleo, não ficou sem óleo.
Faltou óleo, bomba hidráulica é a primeira que estraga; caixa de direção, obviamente vai comer, vai estragar um monte de coisa. São componentes caros, tanto bomba, nesse caso aqui ela é elétrica, um carro semi hidráulico.
Ele tem uma bomba elétrica que bombeia, faz uma pressão hidráulica para caixa de direção. Então, você imagina, trocar tudo isso daí por falta de cuidado.
2. VAZAMENTO
Nesse caso dá para salvar a caixa, dá para reparar a caixa de direção hidráulica. Ela não trabalhou sem óleo, não ficou sem óleo.
Faltou óleo, bomba hidráulica é a primeira que estraga; caixa de direção, obviamente vai comer. São componentes caros, tanto bomba, nesse caso aqui ela é elétrica, um carro semi hidráulico. Ele tem uma bomba elétrica que bombeia, faz uma pressão hidráulica para caixa de direção.
Nesse carro e em outros carros grandes é muito fácil vazamento. Ele tem radiador de direção hidráulica, pode vazar por ele também. Já foi feito até reparo nesse carro, se não me engano, preciso ver o histórico dele.
Aqui foi removida a caixa para reparo, como eu tinha falado.
3. CUIDADOS NA REMOÇÃO
O que acontece? Uma coisa que todo mecânico tem que lembrar antes do reparo, os cuidados, lembrar, tem muita mangueira presa, tem que soltar todas antes de mexer, movimentar a caixa. Coluna de direção desse carro, como todos os outros hoje em dia, tem air bag, tem vários componentes ligados à coluna, principalmente sensor de ângulo que faz parte do freio do carro. Eu travo o volante no meio para evitar quebra de qualquer coisa lá dentro, sensor de ângulo ou cinta de air bag.
Depois de feito isso tudo e de travado o volante, solto a mangueira, esgoto o óleo para evitar que desça muito óleo no chão ou acabe provocando um acidente com o próprio reparador, nesse caso é preciso descer o agregado para fazer a remoção da caixa.
Não é tão fácil assim. Ela é uma caixa chata de tirar, pelo tamanho dela, os componentes que tem, carro 4x4, tem diferencial na frente, dificulta um pouquinho o acesso, mas sai.
Tranquilo, sem quebrar nada, consegue remover ela.
Como vocês podem ver, removemos a caixa, já foram removidas coifa e a barra.
4. PROVÁVEIS VAZAMENTOS
Vazamento encontrado foi nessa ponta, por retentor, obviamente rasgado ou já desgastado, corroído.
Desse lado, mesmo que não encontrou rachadura na coifa, tem sujeira, tem terra aqui, isso é abrasivo, obviamente vai comer o retentor, vai estragar a borracha do retentor.
O que mais pode estragar a caixa?
Na troca do fluido, como falei há pouco, deteriora, vai ficar todo saturado, estragar a borracha também. A função do fluido não é só criar força hidráulica e lubrificar. O fluido também mantém as condições da borracha, as condições de vedação dela, que pode também criar o vazamento antes do fluido, mesmo com fluido bom.
Agora vou levar lá para a bancada, vou desmontar, limpar toda a caixa e fazer o reparo. Vamos lá?
Com a caixa aqui na bancada, quero aproveitar e mostrar com detalhes os possíveis vazamentos, que podem ser no comando, tem um retentor aqui dentro, esse eu falei que, geralmente quando estraga, é por não trocar o fluido, já que a substância ruim pode estragá-lo, por ele ser de borracha.
Retentor daqui de dentro, ele está aqui, ele pode vazar para cá ou até mesmo do pé do comando também tem um retentor, estraga também pelo fluido.
Aqui tem uma bucha de ajuste, essa tem uma mola, ela pode ajustar com a variação da cremalheira e embaixo a gente tem mais um rolamento, um rolamento aqui e um aqui abaixo do retentor. Isso é muito difícil de estragar. Eu particularmente nunca vi até hoje estragar esses dois rolamentos. Se o carro durar muito tempo de uso, a caixa talvez estrague, nunca vi. E o outro retentor está aqui na ponta. Tem uma bucha no retentor, essa bucha limita o movimento da caixa, ela não deixa isso daqui mexer, o famoso “caixa batendo” que o pessoal fala.
5. REMOÇÃO DOS COMPONENTES QUE DEVEM SER REPARADOS
O retentor, uma peça simples de borracha com anel de nylon por dentro. Qualquer movimento vai estragar, tanto o retentor como o anel de nylon, que ajudam na vedação.
Outra coisa, lembrando, que ele não aguenta muita pressão. Pessoal que costuma calçar a roda na guia e forçar o volante para virar estoura isso aqui também, o óleo acaba passando, ele vence a pressão da mola do retentor e passa para fora, vai ter um vazamento, dali para a frente vai vazar todo tempo, independentemente da pressão, vai vazar.
A coifa aqui, dos dois lados, vira uma câmara de ar, por quê? No movimento para lá e para cá, quando ela se fechar, o ar tem que ir para algum lugar. Existe um furo na barra axial para promover essa passagem de ar, essa troca de ar. Quando a coifa se fechar, ela vai empurrar o ar por aqui, vai sair por esse furo, atravessar a cremalheira e vai trocar de lado. Essa coifa fecha, se abre e vice-versa. Então o ar tem que ter por onde passar.
No esterçamento rápido, talvez não dê para passar todo o ar e acabe estufando a coifa. No decorrer do tempo, isso vai estragar o componente. Tem gente que fala “poxa, minha coifa não durou nada, durou muito pouco”, é por isso. Ela estufa demais o tempo todo, quente ainda por cima, causando o seu rompimento.
Vou soltar a porca da bucha que ajusta a cremalheira, ela vai ter que estar fora da caixa para ser reparada. Quando tiro aqui, tem uma mola, que é de ajuste e faz uma pressão na bucha, que vai manter ela pressionada no pinhão da caixa.
Vou remover a bucha, a maioria dos carros que tem metal eu tiro esse metal e ponho uma bucha de nylon ou de outro plástico, porque o metal transfere o ruído da direção, das rodas, para a cremalheira e, por sua vez, da coluna de direção. Mas nesse caso aqui não vou trocar porque esse carro não tem necessidade.
Aqui dentro tem bastante graxa, porque ela mantém a bucha lubrificada e a cremalheira. O que acontece? Na falta da graxa, ela vai comer a bucha e comer as costas da cremalheira.
Outra coisa que pode acontecer, que ocorre muito na verdade, estoura o retentor de dentro e o óleo vem para cá, o óleo hidráulico aqui não tem eficiência de lubrificação dessa bucha. Também acontece a mesma coisa, de comer a bucha, desgastar a bucha por abrasão e comer a cremalheira. Portanto, use sempre a graxa aqui, ela é muito importante.
Algumas caixas não têm essa porca, mas uma tampa de pressão, como se fosse uma tampa de rolamento, aí obviamente com uma chave de fenda ou um pino ou alguma coisa você consegue sacar. Nesse caso, ela é rosqueada.
Vou soltar a porca. Bom, aqui eu vou tirar a trava de cima com alicate, tirando aqui, agora vou tirar o setor do comando, já tirei a trava, vou puxar tudo isso daqui.
Detalhe: para soltar a porca aqui e fazer o movimento anti-horário, eu ponho a barra axial manualmente, solta, porque em anti-horário vai puxar isso aqui para cá. Se não tiver alguma coisa , ela vai passar direto. Não vou ter apoio para fazer a força necessária para soltar a porca. Então eu ponho aqui obviamente a barra axial, que vai servir para me auxiliar nisso. Então eu faço o movimento anti-horário para soltar a porca. E puxa o comando.
Saiu certinho, o retentor está aqui em cima, também deve sair fácil. Esse é o retentor, também estraga, vai ter que ser trocado, e aqui temos um rolamento. Esse rolamento eu não costumo trocar porque nunca vi isso daqui estragar, para falar a verdade, nunca vi mesmo, em nenhuma das caixas. Então, permaneço aqui, não forço ele, não faço nada com ele a não ser limpar. Caso tenha rompido o retentor, tenha sujeira aqui, eu vou limpar.
Aqui são os anéis de vedação que fazem o comando. Permaneço com eles aqui. Olho se não têm nenhuma ranhura, nenhum arranhado, quebrado, mordido, desfiado, se não tiver nada nele, eu não troco, permanece aqui, os mesmos anéis.
Esse é um anel novo, ele é um material parecido com nylon, é rígido, não é borracha.
Caso precise de substituição, vou trocar um por um, vou pôr aqui, ele é bem menor, vou forçar, vou fazendo ele mudar de caminho um por um.
Quando eu trocar todos, eles vão crescer, estarão maiores. O que eu preciso fazer? Um assentamento para ele voltar ao tamanho original, para descer aqui. Se ele descer maior e eu forçar, eu vou quebrar uma aba dele. A partir daí acabou.
Quando eu ligar o carro ou ele esterçar sozinho para os lados, macia para um e dura para outro, por isso eu prefiro não mexer. Caso precise, eu vou trocar, uso um nylon bem fininho, ou uma coisa bem fina para comprimir isso aqui, para fazer o assentamento dele.
Vou tirar a tampa e o suporte da bucha. Existe uma ferramenta específica para essa caixa, mas dá para soltar também com um bico, pegando aqui apenas, só na aba da porca. Soltar ela, depois que soltou, tirou o aperto, vai tranquilo na mão.
Quando eu tiro a tampa, o suporte da bucha, primeira coisa que eu vou olhar, a bucha, por quê? Desgaste nela, como havia falado, vai causar rompimento do retentor. Se ainda não tiver rompimento no retentor e houver desgaste, vai ter barulho, então é o famoso “caixa batendo” que o pessoal fala. É tudo aqui.
Vou tirar uma cremalheira, vou bater na outra ponta da cremalheira com um pino ou um martelo pesado ou uma marreta até ele soltar. O retentor está aqui, puxar, tirar toda a cremalheira fora.
Bom, aqui é o seguinte, o retentor vai sair junto, quando ele passa, ele entra em contato. Essa abrasão vai comer a aba do retentor.
Esse aqui é o êmbolo da direção. Funciona como se fosse uma seringa. O volante do carro, aonde eu estiver dirigindo, o meu esforço é maior para virar. Isso é a caixa que a gente vê por aí que o pessoal fala “ah, minha caixa tá dura dos dois lados”. O defeito é aqui, come o êmbolo.
Olho também que o fluido da direção ruim pode promover esse desgaste, está ok?
Esse retentor de dentro, o que acontece? Existem algumas ferramentas, para algumas caixas, para remover esse retentor. No meu caso aqui, eu vou quebrar o retentor, fica mais fácil, mais rápido, visto que eu tenho um novo para colocar no lugar. Eu vou quebrar ele, vou remover para pôr um novo.
Muito mecânico por aí faz o contrário. Eles, quando vão pôr um retentor novo, eles montam o retentor lá primeiro para depois passar a cremalheira.
Eu vou mostrar uma outra forma de fazer isso, para não correr o risco de estragar o retentor.
Aqui na cremalheira tem a parte hidráulica, o setor hidráulico e o setor mecânico, isso é uma regra de toda caixa, independentemente de ser elétrica ou hidráulica ou qualquer que seja, ela vai ter isso daqui, por quê? Na falha hidráulica eu tenho controle do carro total pela parte mecânica, não só por isso, sem ele não funcionaria a parte hidráulica, não teria a torção do comando.
O que acontece? Quando eu desmonto, o que eu preciso ver aqui?
Desgaste dos dentes por falta de lubrificação ou aperto demais da caixa, pode desgastar. Se desgasta isso, vai ter folga na caixa, posso trocar bucha, fazer o que for, vai continuar a folga na caixa pelo desgaste dos dentes. Então sempre vou olhar isso daqui.
Detalhe: a bucha, ela passa nas costas da cremalheira, se não houver lubrificação ou excesso de pressão aqui, isso come, se comer isso daqui o que que faz? Existe um banho de cromo, a volta do material aqui que é feita obviamente em outros lugares, empresas que fazem isso daqui. Custo benefício não é tão bom, dependendo do preço do reparo da caixa, mas esse cromo acaba subindo muito o valor, próximo do valor de uma caixa nova. Então é bom ficar atento a isso, de repente monta e não fica bom.
Outra coisa da cremalheira, o furo da passagem do ar. Como eu comentei no início da barra, o furo fica aqui, onde ele troca o ar. Se o ar sai de um lado, ele tem que passar para o outro e vice-versa.
Vou trocar a bucha aqui dentro do suporte, em alguns casos, essa bucha já vem montada no suporte. Vou trocar a bucha sempre, independentemente de ter folga ou não, por quê? Como eu disse no início, qualquer folga aqui dentro vai causar rompimento do retentor, independentemente de o retentor estar bom ou não. Bem simples de trocar nesse carro. Pegar a nova e ela se encaixa aqui dentro.
A caixa foi lavada novamente por causa desse óleo que fica saindo o tempo todo na desmontagem, esse óleo velho. É lavado, feita a inspeção visual, como comentei, não havendo nenhum risco, é hora de montar ela.
Aqui dentro da caixa tem um outro retentor que geralmente, no meu caso aqui, eu quebro ele para tirar mais fácil, ganhar tempo, enfim. Quebrando ele, eu preciso pôr de volta.
6. SUBSTITUIÇÃO DOS COMPONENTES
Muito reparador por aí faz o seguinte: pega o retentor novo, apoia em alguma coisa, num efeito de ferramenta, e empurra de volta aqui dentro. Obviamente põe a cremalheira. O que acontece? Na hora de pôr a cremalheira, ela vai passar os dentes pelo retentor. Ocasionalmente, vai quebrar o retentor, vai rasgar o retentor.
Vou trazer o retentor até o final, empurrando ele com a mão, lembrando, posição do retentor, lado da mola, lado de dentro, sempre virado para dentro do tubo hidráulico, ou seja, de frente para o êmbolo.
Vou pôr a cremalheira, já com o retentor no lugar, ela vai entrar aqui, sem dificuldade, e agora o que acontece? Eu vou prensar essa barra da cremalheira até o final do curso, até eu ter certeza que esse retentor passou do tubo de entrada da linha de óleo.
Agora vou colocar os retentores do comando. O retentor pode ser colocado com uma ferramenta ou um soquete, algo da mesma dimensão, da mesma medida.
Agora vou pôr o retentor de cima do comando, que é último aqui, o que fecha ele. Esse é o lado de dentro dele.
O que acontece? Aqui em cima também tem um rolamento. Esse rolamento eu não passo graxa, por quê? Aqui estará cheio de óleo hidráulico, se eu passo graxa nesse rolamento, obviamente vou misturar graxa com o sistema hidráulico, e não é para ser misturado.
Vou pôr ele aqui, com o auxílio de uma ferramenta, vou empurrar ele pra baixo até o final, ele é bem macio.
Agora vou pôr uma trava nova, no kit vem uma trava nova, não sei por que não costuma quebrar isso daí, pode ser na hora da remoção talvez ela quebre, não sei, mas vem uma trava nova e eu sempre troco ela. Aproveito e troco ela.
Vou pôr o retentor, um detalhe pessoal, tem cola nesse suporte da bucha, não foi a gente que pôs. Algum outro reparador, tentando sanar vazamento, não sei por qual motivo, tentou passar cola aqui para resolver, não é ideal, aqui não pode ter nada.
Agora aqui, com a peça já limpa, encaixo ela.
Vou bater um pouco até ela iniciar o encosto da rosca no tubo da caixa.
Aqui eu faço ele pegar a rosca manualmente.
Agora vou pôr a porca debaixo aqui, a porca do setor. Aqui tem um rolamento, esse rolamento sim, esse vai graxa, tem que ter graxa nele.
O que eu faço para apertar aqui, para ter apoio?
Vou pôr a barra axial do lado direito da caixa, ao contrário do lado quando eu soltei.
Quando giro ela vai girar, calçar a barra do outro lado, aí sim eu consigo apertar, e não é nada exagerado, pouco aperto aqui.
Aí sim ponho a tampa, vou rosquear a tampa sem muito aperto também e acabou.
Agora vou finalizar pondo a bucha, passo graxa nela, vem a mola, a mola vai aqui dentro de volta, e agora vai para o final a tampa de ajuste. O que eu faço? Vou apertar ela toda até encostar na bucha, ela não vai mais. Vou soltar cerca de ¼ de volta. Regrinha básica: ficou pesado no carro, solta mais um pouco; ficou muito folgado, sentiu alguma folguinha aqui na mão, mais um pouco de aperto.
É bem tranquilo, é fácil, regrinha básica: apertou até o final, menos de ¼ de volta já é o suficiente.
Vou passar graxa aqui, esterço a caixa para lá manualmente, volto, passo graxa de novo e acabou.
No caso desse carro aqui, vou pôr a coifa só no lugar para facilitar a montagem da barra axial, terminal só no lugar, depois com a caixa instalada no carro fica bem mais fácil.
Fonte: http://www.reparacaoautomotiva.com.br/single-post/2018/04/17/Reparo-da-caixa-de-direção-hidráulica-após-revisão-na-suspensão-do-Grand-Cherokee