Com o apoio do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e a parceria da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa-SES) e da Rede Goiana de Arranjos Produtivos Locais (RG-APL), com a Rede Itego, foi realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento (SED), em Goiânia, no dia 05/03 último, o workshop sobre Computação Cognitiva para Saúde.
O presidente executivo do Sindfargo, Marçal Henrique Soares, participou do evento e, na ocasião, agradeceu a sensibilidade do Governo de Goiás ao atender a esta demanda do setor. “Temos uma nova fronteira a desbravar. Precisamos pensar no que seremos nos próximos anos. As missões comerciais, realizadas pelo Governo, tem nos proporcionado conhecer projetos inovadores, abrindo nossa visão. Este seminário é um novo passo que damos rumo ao futuro”, avaliou Marçal.
Na abertura do workshop, o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, destacou que a inovação e o desenvolvimento tecnológico estão entre as prioridades do Governo de Goiás. “Temos a missão de apoiar os setores produtivos. Ao realizarmos esta interlocução entre a IBM, Secretaria de Saúde e o Sindifargo, temos expectativa de proporcionarmos melhores resultados na área de saúde e na capacitação de profissionais desta área” ressaltou Pontes.
Gustavo Bravo, executivo de cliente do Watson IBM Saúde, contou em sua palestra que a primeira apresentação do Watson foi em um programa americano de perguntas e respostas (Jeopardy), onde venceu dois grandes jogadores. Hoje a plataforma já trabalha com o reconhecimento e análise de vídeos, imagens, textos, entre outros, criando um sistema cognitivo em que oferece melhorias de processos, interações e ações.
Para Gustavo Bravo, o Watson proporciona a democratização do conhecimento e o empoderamento do profissional com informações. “O médico de qualquer lugar do Brasil terá acesso às mesmas informações que o do New York Genome Center”, exemplificou.
O Watson na saúde tem como objetivo aumentar o acesso ao melhor tratamento existente no mundo para seus pacientes, diminuir a variabilidade do cuidado que possa prejudicar o sucesso do tratamento, promover qualidade em cada decisão de tratamento, ter acesso a novos tratamentos, acelerar pesquisas e descobertas. Além de reduzir custos, tempo e trabalho operacional, estão entre os benefícios citados pelo representante da IBM. (Com informações da comunicação setorial da SED-GO)