No exercício da presidência da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o empresário Wilson de Oliveira participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento do Estado e da Câmara Deliberativa do Fundo Constitucional Centro-Oeste (FCO), ocorrida no dia 1º/03 último, na superintendência do Banco do Brasil, em Goiânia.
Wilson de Oliveira destaca que, no ano que vem, o fundo completará 30 anos de existência e, este ano, já atingiu a marca de mais de R$ 30 bilhões em investimentos desde 1989 para cá. Ele aponta outro fato positivo: o aproveitamento dos recursos, tanto destinados ao segmento industrial como ao comercial, por Goiás. Na sua avaliação, os investimentos via FCO têm dado uma contribuição relevante para a economia do Estado, notadamente, no setor industrial. Porém, observa que as mudanças nas regras atuais do fundo não têm sido muito favoráveis ao setor industrial, o que já desperta muita preocupação.
“A indústria é a ponta da economia. Sem uma indústria forte, não temos um comércio e um setor de serviços fortes, portanto, é vital que a política seja repensada, a fim de que não tenhamos prejuízo à indústria, que necessita de financiamentos de logo prazo e não apenas para giro, em prazos menores”, pontuou.
Dados e meta
O Estado de Goiás superou todos os Estados do Centro-Oeste em valores contratados via Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) em 2017, com um montante total de R$ 3,1 bilhão. Em comparação a 2016 houve um aumento de 87,46% nas contratações. Como consequência do aumento das contratações houve também um crescimento na geração e manutenção de empregos, índice que Goiás também se destacou perante os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Com prospecção de 351 mil empregos, seguido por MT com 318 mil, MS com 202 mil e DF com 36 mil e empregos.
Para este ano o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste disponibilizou para Goiás R$ 2,7 bilhões. A previsão é que este valor seja superado como aconteceu em 2017, quando o valor disponibilizado foi de 2,9 bi e o montante final em contratação alcançou R$ 3,1 bilhões.