O vice-presidente da Fieg , Wilson de Oliveira, avaliou de forma positiva o encontro ocorrido no dia 22/01 último, no Porto Seco Centro-Oeste, para buscar soluções ao problema da paralisação do transporte de cargas em container pela VLI, que opera neste segmento na Ferrovia Centro-Atlântica, no trecho de Anápolis a Sumaré (SP). A reunião contou com a presença de várias autoridades, dentre elas, a senadora Lúcia Vânia; o prefeito Roberto Naves; o secretário estadual de Desenvolvimento, Francisco Pontes; o diretor de Operações do Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski; o representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ademir Batista Castorino ; o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Fieg, Célio Eustáquio. Na ocaisão, Wilson de Oliveira representou o presidente da Fieg, Pedro Alves.
Segundo Alexandre Porto, superintendente de Infraestrutura e Transporte Ferroviário de Cargas da ANTT, a VLI deveria ter pedido anuência prévia à agência para descontinuar o serviço - conforme o Decreto Federal nº 1832, de 1996 -, o que não aconteceu. Para Wilson de Oliveira, também presidente da Fieg Regional Anápolis, esta suspensão unilateral traz prejuízo para a economia do Município e do Estado de Goiás e, dessa forma, se faz necessário que a ANTT, dentro das suas prerrogativas, busque intervir rapidamente a fim de que a situação seja sanada e o transporte por container seja retomado.
Durante o encontro, discutiu-se que a paralisação seria justificada pela baixa demanda e porque não há preço competitivo nesta modalidade de transporte. Porém, as autoridades presentes assinalaram que a suspensão não seria o melhor caminho. “Vamos buscar um posicionamento junto ao Governo do Presidente Temer, para que possamos reverter esta situação que tem prejudicado a nossa logística. A Fieg sempre defendeu a ampliação da capacidade do modal ferroviário e, agora, não podemos ter um retrocesso. Temos, também, de buscar a operacionalização plena da Ferrovia Norte-Sul”, defendeu Wilson de Oliveira, acrescentando que a entidade tem ainda atuado junto ao Governo, para garantir que sejam retomados os serviços de melhoria e duplicação da BR-153. “A ANTT deve estar mais atenta a estas demandas de Goiás, porque elas são fundamentais ao desenvolvimento do Estado”, arrematou Wilson de Oliveira.
Segundo a assessoria do Porto Seco, a restrição de operações da VLI na Ferrovia Centro-Atlântica comprometem o embarque de cerca de 700 containeres por mês.