A política classista é uma via de mão dupla, onde trabalhamos muito pelo coletivo e pelo bem comum. Com ela aprendemos, ganhamos conhecimento, construímos relacionamentos muito fortes e parcerias que geram resultados para todos. Há uma frase, atribuída ao empresário Henry Ford, um dos ícones da revolução industrial, que cabe muito bem para ilustrar a força do classismo e do voluntariado. Ele dizia: “Reunir é um começo, manter-se juntos é um progresso e trabalhar juntos é sucesso!”
A atuação classista não é uma tarefa simples e, com certeza, exige muito de todos nós. Mas é necessário contarmos com entidades fortes para representar nossos interesses e trabalhar para que tenhamos um ambiente onde as nossas empresas possam crescer de forma mais dinâmica, inovadora e competitiva.
Há muitos anos, tenho me dedicado ao classismo e ao voluntariado. Muito cedo, comecei a frequentar as reuniões do Rotary e da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), entidades as quais presidi com muita honra e total dedicação. Também presido, com a mesma honra e dedicação o Sindicato das Indústrias de Alimentação de Anápolis (SindAlimentos) e a Fieg Regional Anápolis, onde tive a grata missão de suceder dois baluartes da indústria goiana: o capitão Waldyr O´Dwyer, nosso presidente de honra e Ubiratan da Silva Lopes, atual presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), entidade que já foi liderada por outros anapolinos: Luiz Medeiros Pinto, Ridoval Darci Chiareloto e o saudoso Deocleciano Moreira Alves. Companheiros valorosos da lida classista.
Tive a oportunidade de candidatar-me à Prefeito de Anápolis, entendendo que poderia contribuir com um debate profícuo em prol do Município. Entendo que, naquele momento, cumpri o meu papel com dignidade e espírito público, levando a minha mensagem e saindo de um processo eleitoral sem nenhuma mácula. Tenho prazer em fazer parte da Cruzada pela Dignidade, uma entidade que luta pelo bem e pelos valores familiares, cristãos e sociais. O voluntariado e o classismo são partes de minha história com Anápolis. E, com certeza, é um propósito que nunca abandonarei.
Mas, o trabalho e a luta me levaram a dimensões maiores. Hoje, tenho um desafio grande que é trabalhar pelo desenvolvimento de nosso Estado, na condição de vice-presidente da Federação das Indústrias de Goiás, ao lado do nosso presidente Pedro Alves, um sonhador e um batalhador incansável para transformar sonhos em realidade. Não por acaso, a Fieg é uma entidade reconhecida nacionalmente e, além fronteiras, pelo seu dinamismo.
Goiás deve muito à Fieg, que teve como timoneiros o saudoso Aquino Porto e o empresário Paulo Afonso Ferreira que, atualmente, é vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, dirigente nacional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI. Neste colegiado, tenho assento como representante da Fieg e lá estamos não só para defender os interesses de Goiás, mas de todo o setor produtivo brasileiro, que sofre ameaças diárias com projetos em tramitação no Congresso Nacional, que tentam dificultar e onerar o empresariado nos mais diversos segmentos.
As atribuições são muitas e sempre agradeço a Deus e aos meus companheiros empresários e classistas o privilégio de representá-los nas instâncias municipal, estadual e federal. E o faço a cada dia com muita satisfação, porque sei que não estou sozinho na luta.
Tenho recebido manifestações de companheiros sobre uma possível candidatura à presidência da Fieg. Agradeço de pronto, mas digo de forma enfática que, no momento, minha dedicação plena é em prol da gestão do presidente Pedro Alves. E nem poderia ser diferente, pelo respeito que tenho a ele e aos demais companheiros, mesmo porque não estamos próximos de uma sucessão classista.
Continuo com o meu foco na Fieg Regional Anápolis, no SindAlimentos, no CAL/CNI, no Conselho de Consumidores da Celg (Concelg), no Rotary e demais instituições e entidades que pertenço. Continuo firme no espírito coletivo. Henry Ford, quando começou a produzir veículos em série, certamente, não queria apenas vender carros. Ele queria transformar a vida das pessoas. Sem nenhum tipo de comparação, também quero ajudar a transformar a vida das pessoas, trabalhando para que a nossa indústria seja cada vez mais forte e contribua com a geração de emprego, renda, divisas e qualidade de vida para a nossa sociedade. Tudo isso é mais do que suficiente para manter-me nessa rota, apoiando e sendo apoiado pelos companheiros. Este, talvez, seja um dos grandes ensinamentos do voluntariado, do qual sirvo-me em um aprendizado diário que me afasta das vaidades.
Wilson de Oliveira é vice-presidente da Fieg; presidente da Fieg Regional Anápolis, do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Anápolis (SindAlimentos) e do Conselho de Consumidores da Celg (Concelg); representante da Fieg no Conselho de Assuntos Legislativos da CNI.