Mais de 500 pessoas entre representantes de entidades empresariais, empresários, autoridades e gestores de Recursos Humanos comparecem ao Centro de eventos do Hotel Garbos, em Mossoró, nesta sexta-feira, 15, para participar do seminário “Modernização das Leis Trabalhistas: O que mudou? Por que mudou?”. A cidade foi a terceira a receber o evento, já realizado em Natal e Currais Novos, uma realização das entidades representativas das empresas: FIERN, FECOMÉRCIO, FAERN, FETRONOR, SEBARE, FCL E FACERN.
O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, durante o discurso de abertura do evento, defendeu a modernização trabalhista e convocou a todos para defender e esclarecer as mudanças. “Temos acompanhado de perto esta modernização das leis do trabalho e buscamos construir um ambiente favorável para gerar empregos e promover o empreendedorismo”, disse.
O relator da reforma, deputado federal Rogério Marinho, proferiu a palestra “Modernização da Lei Trabalhista Brasileira: Liberdade, Segurança Jurídica e Simplificação”. Ele enfatizou o trabalho de bastidores durante o trâmite da matéria no Congresso Nacional. “Foram apresentadas mais de 1200 emendas, ouvimos mais de 100 especialistas do setor, o tema foi debatido em nove estados com representantes dos trabalhadores, das empresas, juristas, Ministério Público do Trabalho”, lembrou.
Entre os dados apresentados, Rogério Marinho, destaca que dentre os 20% dos trabalhadores mais ricos do Brasil, 16% estão na formalidade, 3,1% estão desempregados e 80% estão empregados e protegidos pela CLT. “A CLT protege os trabalhadores ricos e exclui os trabalhadores pobres”, destacou.
Entre os pontos abordados estão “Negociado prestigiado e relação ao legislado”, “Combate ao ativismo judicial”, “Horas in Itinere”, “Possibilidade de fracionamento das férias”, “Trabalho da Mulher”, “Fim do imposto sindical”, “Trabalho Intermitente” e o “Teletrabalho”.