Sindicato patronal esclarece que nenhum benefício ou direto foi retirado dos trabalhadores
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (SINDUSCON-AM) lamenta os transtornos causados à população de Manaus na manhã desta terça-feira (22), quando o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintracomec) motivou um grupo de trabalhadores do setor a paralisar as atividades e a interditar a Avenida Mário Ypiranga, na Zona Centro-Sul da capital.
De acordo com o presidente do SINDUSCON-AM, Frank Souza, embora as empresas do setor ainda sintam os reflexos da crise, a entidade concedeu e repassou aos trabalhadores a reposição integral de 2,55% das perdas inflacionárias referentes ao período de julho de 2016 a junho de 2017. A revisão de cláusulas negociadas ainda está em discussão. Portanto, o que está valendo é o que foi decidido na última convenção coletiva. Nenhum benefício ou direito foi retirado dos trabalhadores”, explica.
Souza afirma, ainda, que o SINDUSCON-AM tem dialogado com os representantes dos trabalhadores. “Não há nenhuma resistência de nossa parte. Nós nos reunimos com frequência com o Sindicato dos Trabalhadores, inclusive, teremos uma reunião na próxima quinta-feira, dia 24”, afirma.
Nas reuniões que têm ocorrido entre as duas entidades, o Sintracomec insiste em reivindicar a inclusão de auxílio funeral – um benefício que já está incluído no seguro de vida da categoria. “Esse tipo de reivindicação só prejudica os próprios trabalhadores, que terão mais um item que vai incidir em mais desconto nos seus salários”, alerta Souza.
O SINDUSCON-AM enfatiza que as propostas referentes ao dissídio dos trabalhadores da Construção Civil do Amazonas estão sob análise do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11). “Neste momento, qualquer manifestação paredista é irregular e acaba prejudicando os próprios trabalhadores”, finaliza o presidente do Sindicato patronal.