O Sindilimpe será o primeiro sindicato a participar do projeto piloto.
A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e o Sebrae lançaram projeto piloto que visa o aumento da eficiência na gestão de recursos das empresas associadas, por meio do cooperativismo e ganhos de escala obtidos com a Central de Negócios. Com a iniciativa, os empreendedores poderão acessar novos mercados, ampliar a competitividade e lucratividade das empresas participantes, incrementar as oportunidades, obter maior inteligência para as compras, otimizar no planejamento, além de obter ganhos de qualidade e financeiros.
A Central de Negócios da FIEPE vai ter a estratégia amparada na metodologia desenvolvida pelo Sebrae, do CultCoop que fomenta valores da cultura de cooperação, com união de forças e ações conjuntas que atenda às necessidades individuais e do grupo.
“O projeto tem no seu tocante o fortalecimento do desenvolvimento regional, contribuindo para alavancar as micro e pequenas empresas em um trabalho de cooperação mútua, onde não há concorrência entre si. Todo mundo sai ganhando”, esclarece o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger.
O Sindicato das Indústrias de Sabão e Velas, Saneantes e Material de Limpeza de Pernambuco (Sindilimpe) é o primeiro contemplado a participar do projeto. “Promovemos nesse evento a integração de fornecedores, compradores e indústrias em um único local para realização de novas oportunidades de negócios. Nesse intuito, a Central de Negócios vai fortalecer ainda mais nosso setor”, esclarece a presidente do sindicato, Fátima Salazar.
Segundo o superintendente do Sebrae/PE e parceiro na realização do projeto piloto, Oswaldo Ramos, o conceito que está sendo trabalhado é mais amplo que as vendas conjuntas, pois passa pela necessidade de ter um programa de qualificação conjunta. “A Central de Negócios e a metodologia do CultCoop vai ampliar a visão de negócios em Pernambuco. Temos um olhar muito voltado para dentro e esquecemos o que acontece em torno também impacta nos negócios”, explica.
A metodologia do Sebrae, já é desenvolvida em outros estados e leva em média 18 meses para sua implantação. O primeiro grupo já tem a participação de 15 empresas.