Das 524 unidades vendidas no período, 288 fazem parte do programa
Imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) lideraram as vendas no segundo trimestre deste ano, no Amazonas. De acordo com o Censo Imobiliário Trimestral, das 524 unidades comercializadas entre abril e junho, 288 são desse modelo. O número representa 55% das vendas.
No levantamento do Censo Imobiliário, as unidades do Minha Casa Minha Vida são classificadas como “Padrão Econômico”, cujos valores não ultrapassam os R$ 235 mil. As vendas desse tipo de unidade movimentaram R$ 49 milhões no segundo trimestre do ano.
No total, o setor imobiliário do Amazonas movimentou R$ 144 milhões no período, com a venda de 524 imóveis. Do total de unidades comercializadas, 444 são residenciais, 63 horizontais e 17 são comerciais. Em relação à quantidade de imóveis residenciais, as unidades do Minha Casa Minha Vida representam 64,9% das vendas.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (SINDUSCON-AM), engenheiro civil Frank Souza, atribui o bom índice de vendas do PMCMV à série de vantagens e subsídios que o Programa oferece. "Esse programa tem bom desempenho porque: computa a renda familiar na avaliação de crédito; parcela a compra em até 30 anos; tem a menor taxa de juros do mercado; aceita o pagamento da entrada e as parcelas com o saldo do FGTS; tem prestações decrescentes ao longo dos anos; oferece simulador na Caixa Econômica Federal, onde pode ser avaliada a capacidade de compra da família, entre outras vantagens", enfatiza.
Souza afirma que o SINDUSCON-AM tem estimulado empresas do setor a ingressarem no Programa Minha Casa Minha Vida, e estreitado a relação com a Caixa Econômica Federal. “Nosso objetivo é aumentar o número de empresas participantes, com consequente aumento de lançamento de novos empreendimentos. Existe crédito para as empresas, que é proveniente do FGTS e da poupança. Nós consideramos o Programa uma ferramenta essencial para reduzir o déficit habitacional da região, por isso, precisamos evoluir”, ressalta.
A expectativa do Sindicato é que as vendas dos produtos do Minha Casa Minha Vida continuem em alta. "Conforme previsão, a Taxa Selic deve reduzir para 8% até fim do ano. Essa redução proporciona a diminuição dos juros e das parcelas dos imóveis aos compradores", afirma o presidente da entidade.