A declaração pública de Donald Trump, anunciando a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris gerou muita polêmica e repúdio internacional. Os líderes europeus da França, Alemanha e Itália enviaram resposta ao presidente (do segundo país com mais emissões de gases com efeito de estufa) dizendo que isso não pode acontecer e que não será cabível uma renegociação.
Não há um consenso interno por parte das instituições que representam os setores de HVAC nos EUA. Após o comunicado de Trump, o Instituto de Ar Condicionado, Aquecimento e Refrigeração (AHRI) e a Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae) reafirmaram seu compromisso com o meio ambiente e com a eficiência energética.
O presidente da AHRI, Stephen Yurek, foi categórico. “O fato dos EUA terem decidido procurar caminhos alternativos, que não o Acordo de Paris, para fazerem face às suas metas energéticas e ambientais, não altera a determinação da indústria norte-americana de HVAC na redução do impacto ambiental dos produtos e equipamentos que produz”, afirmou ele.
O Acordo foi assinado em dezembro de 2015 e tem o objetivo de limitar o aumento da temperatura da Terra a 1,5ºC, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. Não foi colocada nenhuma meta específica, cada país deve tentar resolver o problema da forma que achar necessária e viável. 195 nações assinaram o acordo, que já foi ratificado por 147.