Com o apoio da Fieg Regional Anápolis, foi realizado no auditório da Faculdade de Tecnologia Senai “Roberto Mange”, o encontro da Caravana Banco do Brasil- FCO. A iniciativa tem por objetivo apresentar aos empresários e produtores rurais, as novidades em relação à linha de crédito do Fundo Constitucional Centro-Oeste para o exercício de 2017.
Este ano, conforme as informações apresentadas pelos técnicos do Banco do Brasil, o FCO deve contar com o aporte de R$ 10 bilhões para financiamentos nas áreas empresarial e rural, sendo que o Estado de Goiás deve contar com cerca de R$ 3 bilhões do total previsto. Compõem o FCO o Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e Goiás.
Durante a programação, o superintendente regional do Sebrae, Igor Montenegro, proferiu uma palestra sobre inovação e, ao final, os técnicos do Banco do Brasil ficaram à disposição para esclarecimentos em relação à tomada de empréstimos por meio do FCO.
Como funciona
O Programa de financiamento abrange o FCO Rural e FCO Empresarial. Para o agronegócio, há linhas de custeio e de investimento, incluindo o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os itens financiáveis englobam ações de implantação, ampliação ou modernização de agroindústrias de produtores rurais ou em cooperativas ou associações e também produções artesanais.
As taxas de juros para investimento são de 8,5% ao ano para os minis, pequenos e pequenos-médios produtores, 9,5% ao ano para os médios produtores e 11% ao ano para grandes produtores. Para custeio as taxas de juros são de 9,5% ao ano para os minis, pequenos e pequenos-médios produtores, 11,25% ao ano para os médios produtores e 13,25% ao ano para grandes produtores.
Pelo FCO Empresarial, as pessoas jurídicas e os empresários individuais têm acesso às linhas para desenvolvimento industrial, infraestrutura econômica, desenvolvimento do turismo regional e dos setores comercial e de serviços. É possível obter financiamento para investimento com capital de giro associado, aquisição de insumos, matéria-prima e formação de estoques para vendas. As taxas são de 10% ao ano para empreendedor individual, microempresa, pequena empresa, pequeno-média empresa e média empresa. As grandes empresas contam com juros de 11,76% ao ano. Para operações de capital de giro dissociado para o público empreendedor individual, microempresa, pequena empresa, pequeno-média empresa, os encargos são de 15,29% ao ano. Para grandes empresas os encargos são de 17,65% ao ano. (Com informações da Fieg)