O presidente da Fieg Regional Anápolis, Wilson de Oliveira, participou, em Brasília, no último dia 08/11, do Seminário Infraestrutura e Desenvolvimento do Brasil, promovido pela Confederação Nacional da Indústria em parceria com o jornal Valor Econômico. O evento aconteceu na sede da CNI e contou com a presença do presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A carava goiana contou ainda com os diretores da Federação: Hélio Naves, André Rocha, Célio Eustáquio de Moura e Heribaldo Egídio.
Aos empresários, Michel Temer falou sobre a participação da iniciativa privada no governo por meio das concessões, por ele considerada uma questão fundamental para a retomada da confiança na economia do País. Além de ressaltar a importância do setor produtivo para tirar o Brasil da crise, o presidente também ressaltou a necessidade da reforma da Previdência Social e a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC-241) que estabele limites de gastos para os três poderes- Executivo, Legislativo e Judiciário.
Em setembro, o Governo Federal lançou oficialmente o Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), projeto que permitirá a maior participação privada nos investimentos e gestão de empreendimentos de infraestrutura. O primeiro pacote anunciado pelo governo prevê a concessão de 34 projetos de rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e energia.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou, durante o evento, que a recuperação da economia brasileira passa, necessariamente, por uma maior participação da iniciativa privada nos investimentos e na gestão de empreendimentos.
“O Brasil possui elevado déficit de infraestrutura e o setor produtivo sente os efeitos de sua deterioração. O impacto da falta de expansão, de manutenção e de modernização desses serviços tem representado uma desvantagem competitiva do país em relação a seus concorrentes no mercado global”, disse.
Para Wilson de Oliveira, as posições demonstradas pela CNI e pelo Governo apontam numa mesma direção, ou seja, numa convergência de esforços para superar as inúmeras dificuldades que foram impostas pela crise econômica e política. Para isso, é necessário, segundo observa, que o Governo seja sensível às dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo com a elevada carga tributária e a precariedade da legislação que rege as relações entre patrões e empregados. (Com informações do Portal da Indústria)